Tubo para a água (1)


Felizmente temos muita água — a nascente da Fonte do Cavalo, a Mina, a nascente da Fonte do Carro e a nascente da Poça. Além disso, ainda podemos usar a água do Ribeiro do Enxidrô, tomando vez. O problema é que de todas estas águas, apenas a da nascente da Fonte do Carro cai nos nossos dois tanques (de 10x4x1,5m, ou seja de 60.000 litros) e essa nasce em local para já desconhecido seguramente a mais de 1km.

A Mina e a Fonte do Cavalo estão na parte mais baixa da terra e para uma utilização eficaz, só com bomba. A Poça além de ter uma cota baixa, está num local mais remoto e a água não é só nossa, pertencendo também aos herdeiros para baixo, até ao Rio Bestança, segundo os usos e costumes. Para regar com a água do Ribeiro do Enxidrô, é necessário fazer regos e mantê-los desimpedidos. Para fazer a água passar por todo o terreno, em dia quente e seco, não chega um dia e se calhar não chegam dois.
Assim sendo, resolvemos encanar a água a partir dos tanques para toda a propriedade através de 1.500m (exacto, 1,5km!) de tubo de pvc (2″) de alta densidade com uma resistência até 6kg de pressão, que segundo os nossos cálculos é suficiente com boa margem de segurança pois na zona de maior desnível, temos 40m de altura. Complementarmente, teremos umas 30 torneiras espalhadas e umas 15 caixas para futura rega automática ou semi-automática.
O problema: Abrir um quilómetro e meio de vala com picareta e sachola. É aí que entram as vacas e o arado.

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