Tubo para a água (18)


Fui na Quinta, porque o Sr. Américo tinha disponibilidade e isso é de aproveitar. Já tenho visto gente a trabalhar muito nas mais diversas actividades, mas como o Sr. Américo, nunca vi. É impressionante e uma boa influência para quem o rodeia. Quando aparece, não há cá paragens para respirar.

Quando cheguei, vinha ele a descer o estradão. Temi que tivesse desistido por andar sozinho e o Claudio tivesse ficado em casa uma vez mais. Mas não. Às oito estava a chover e não deu para fazer nada, se o tempo se aguentasse, aparecia de tarde que foi o que veio a suceder.
Estive até à hora de almoço a limpar a tapada com o Cláudio e a penetrar no último reduto inexplorado do terreno. Acho que finalmente posso dizer que entrei em todo o lado, ao fim de 17 meses de dureza. Mas, o trabalho não ficou terminado.
O Sr. Américo apareceu já almoçado e cheio de energia ainda estavamos nós no meio do mato. Como não é de estar parado, foi para o Lameiro da Gracia adiantar serviço. Basicamente, o dia resumiu-se a cavar toda a tarde, para finalmente se acabar de enterrar aqui o tubo. Ficaram a faltar as uniões e quatro caixas. Eu passei a tarde a recolher detritos vegetais (ramos de freixo) e a começar buracos para as árvores, mais de 80. Já estamos em Dezembro e as árvores nunca mais chegam.

A tocar no iTunes: Close Range do álbum “Get Ready” New Order (Classificação: 4)

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