O grémio e o composto
A semana passada, pedi ao Cláudio para quando fosse a Cinfães comprasse uma tonelada de composto e pedisse para levar ao Sargaçal. Como já lá tinham ido entregar umas coisas anteriormente, julguei que não haveria problema. Como de costume julguei mal.
Disseram que iam Segunda ou Terça, mas telefonavam antes. Nem Segunda, nem Terça, nem telefonema; Quinta resolveram deixar os 20 sacos de 50kg à porta de um vizinho, aí a um quilómetro (sem contar com subir meio quilómetro de estradão).
Sexta-feira, o senhor Américo e o senhor Zé (irmão), levaram-me o composto lá para cima, com o tractor do senhor Franklin. Não foi preciso pedir. Quase valeu a pena os do grémio terem inventado, porque finalmente aconteceu uma coisa que andava no meu imaginário do “antes” e que entretanto se foi perdendo na prática — o espírito de entreajuda, que supostamente existiria nestes locais. Anda um pouco tímido, mas ainda existe.
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