Último dia

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Fui bastante cedo para o Sargaçal. Andei de <a href=Garlon a manhã toda, para não me sujar muito. Ao almoço chegavam os meus pais com a Luisa e uma prima. A Susana ficou em casa com o Pedro, que estava doente.
Constato com satisfação que locais onde o silvado era cerrado, agora tem uma ou outra silva facilmente dominável sem Garlon. Apesar disso, ainda há locais onde elas resistem ainda e sempre. Levaram dose. Esta é a época ideal, porque as árvores estão sem folhas e não são afectadas colateralmente.

Mais uma vez O Meu Gatinho. Toda a gente gostou e como a simpatia é um bocado extrema, é difícil para os outros concorrer. No entanto, Cinfães necessita de mais restaurantes com esta qualidade e principalmente mais clientela.
No terreno, demos uma volta até quase às 16h. Andar com a Luisa ao colo todo o tempo foi o que necessitava para acabar comigo. Ainda deu para apanhar umas castanhas resistentes, uns diospiros e três(!) maçãs. Regressaram e eu fui rapidamente para cima. Tinha um jipe para encher de lenha e pelo menos uma fogueira para fazer, que iniciei à 17h30, praticamente de noite.
Passado uma hora, um vulto vindo de cima. Era o Cláudio regressado de uma festinha de Natal em Tendais. A Dra. Gisela pediu-lhe para filmar e correu tudo bem. Estava exultante, poucas vezes o vi tão feliz. As pessoas e facto de ter sido útil deixaram-no muito satisfeito. Lá estivemos a conversar, ainda bem que apareceu, não gosto de regressar zangado com ele. Fogueira, estrelas e conversa, uma fórmula vencedora todas as vezes. Descemos às 20h, um frio mesmo desgraçadinho.
Não sem antes terem aparecido por lá mais uns 300m2 de terreno que pelos vistos nos pertencem. O Cláudio tinha-me dito, há uns tempos, que tinha andado a limpar junto ao portão de cima. Tendo ido lá, não vi nada. Fomos lá os dois e então ele mostrou-me, entre o portão e o barroco, mais duas quelhas que nos pertencem. Nunca lá tinha entrado, era só silvado e além do mais pensava que não seria nosso. Exactamente o que precisavamos: mais terreno! Mas gostei. Até ao barroco, é aquela fronteira natural que me agrada, mas mesmo assim ficou lá uma ilhota no meio que “é para aí de 30 herdeiros” (deve significar que cada um deve ter 5 ou 10m2).
Ainda tinha de arranjar uns ovos caseiros… Tinha-me esquecido e às oito da noite, revelou-se impossível. As pessoas levantam-se muito cedo, mas também se deitam extremamente cedo. Ainda tive que esperar um bocado porque o Cláudio queria entregar-me uns frascos de mel que a mãe mandou.
E cheguei a casa às 22h, da sucessão de dias mais cansativa da história do Sargaçal. Acho que dormi 12 horas e continuei cansado.

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