[…] Quando decidi que não ia cultivar nada no Sargaçal e “tomar conta” do quintal, acho que estava à espera menos intensidade. Ou então é o modo como encaro as coisas. Gosto de tentar fazer o melhor, mas nem sempre é possível. Tendo a “teoria toda” e muito cuidado na prática, não estava a contar com tantos insucessos nas sementeiras: cebolinho, alfazema, girassóis, camomila, tomatilho, tomate de alicante (nasceu um pé), beringela, feijão preto ‘cherokee wax’… Milho e o feijão que mostrei, nasceram respectivamente três e um pé. Já semeei segunda dose e só nessa altura reparei que as sementes tinham uma etiqueta “Packed for 2004″. Pois, passados dois anos, sem cuidados na conservação, é difícil serem viáveis. Portanto a primeira grande lição é ter sementes de qualidade acima de qualquer suspeita, próprias ou de um fornecedor de confiança. Evita-se muita frustração e perda de tempo. Apesar do meu lado estar radicalmente diferente do que era há apenas uns meses, tenho uma luta incessante com as ervas, designadamente com a junça. O quintal está infestado, o que é uma pena, porque teria sido perfeitamente evitável. Agora estou a controlar as coisas, mas diariamente. Arranco junça todos os dias, tipo penitência. Fiz caminhos com materia triturada com uns cinco centímetros de espessura. A junça passa por aquilo como se não estivesse lá nada. Nesses sítios mais nenhuma erva nasce. E à noite, de lanterna, caracóis e lesmas. Agora, umas cinco dezenas por noite, na proporção de 1 para 3 respectivamente. Nos primeiros dias, centenas. Literalmente (tenho a mania de contar e das estatísticas). A melhor hora para apanhar bastantes é entre as 23 e 24 horas. Acho que é quando a maior parte ainda vai a caminho dos locais onde farão os estragos. Uma coisa que me surpreendeu é o gosto das lesmas por matéria morta. Não fazia ideia. Onde caço mais é onde está um caracol morto do dia anterior, por exemplo. Interessante. Gostava de reduzir o número desta bicharada para algo manuseável e sustentável para as culturas. Estou a ficar um pouco esgotado. Não tinha ideia que ia gastar tanto tempo e energia, sendo algo tão pequeno e mesmo aqui ao lado. Tem sido um bocado demais e está a afectar o dia-a-dia. Depois ainda resolvo actualizar o blogue diariamente, o que também não ajuda. Já estou a chegar à fase em que alguma coisa vai ter que ceder. […]
Sérgio Gomes
Pergunta interessante essa, como é a reprodução dos feijões.
Bem, eu guardei semente do ano passado para semear este ano… e os feijoeiros nascerem….
Deixei que as vagens ficassem mais tempo na planta até ficarem bem maduras, então abri as vagens e guardei os feijões!!! Este ano semeei como descrito em cima!!!
Cumprimentos à Familia.
Uma resposta para“Semear feijões, Phaseolous vulgaris L. (Fabaceae)”
como seria a reproduaçao dos feijoes.
gostaria de uma explicaçao detalhada!
[…] Quando decidi que não ia cultivar nada no Sargaçal e “tomar conta” do quintal, acho que estava à espera menos intensidade. Ou então é o modo como encaro as coisas. Gosto de tentar fazer o melhor, mas nem sempre é possível. Tendo a “teoria toda” e muito cuidado na prática, não estava a contar com tantos insucessos nas sementeiras: cebolinho, alfazema, girassóis, camomila, tomatilho, tomate de alicante (nasceu um pé), beringela, feijão preto ‘cherokee wax’… Milho e o feijão que mostrei, nasceram respectivamente três e um pé. Já semeei segunda dose e só nessa altura reparei que as sementes tinham uma etiqueta “Packed for 2004″. Pois, passados dois anos, sem cuidados na conservação, é difícil serem viáveis. Portanto a primeira grande lição é ter sementes de qualidade acima de qualquer suspeita, próprias ou de um fornecedor de confiança. Evita-se muita frustração e perda de tempo. Apesar do meu lado estar radicalmente diferente do que era há apenas uns meses, tenho uma luta incessante com as ervas, designadamente com a junça. O quintal está infestado, o que é uma pena, porque teria sido perfeitamente evitável. Agora estou a controlar as coisas, mas diariamente. Arranco junça todos os dias, tipo penitência. Fiz caminhos com materia triturada com uns cinco centímetros de espessura. A junça passa por aquilo como se não estivesse lá nada. Nesses sítios mais nenhuma erva nasce. E à noite, de lanterna, caracóis e lesmas. Agora, umas cinco dezenas por noite, na proporção de 1 para 3 respectivamente. Nos primeiros dias, centenas. Literalmente (tenho a mania de contar e das estatísticas). A melhor hora para apanhar bastantes é entre as 23 e 24 horas. Acho que é quando a maior parte ainda vai a caminho dos locais onde farão os estragos. Uma coisa que me surpreendeu é o gosto das lesmas por matéria morta. Não fazia ideia. Onde caço mais é onde está um caracol morto do dia anterior, por exemplo. Interessante. Gostava de reduzir o número desta bicharada para algo manuseável e sustentável para as culturas. Estou a ficar um pouco esgotado. Não tinha ideia que ia gastar tanto tempo e energia, sendo algo tão pequeno e mesmo aqui ao lado. Tem sido um bocado demais e está a afectar o dia-a-dia. Depois ainda resolvo actualizar o blogue diariamente, o que também não ajuda. Já estou a chegar à fase em que alguma coisa vai ter que ceder. […]
Pergunta interessante essa, como é a reprodução dos feijões.
Bem, eu guardei semente do ano passado para semear este ano… e os feijoeiros nascerem….
Deixei que as vagens ficassem mais tempo na planta até ficarem bem maduras, então abri as vagens e guardei os feijões!!! Este ano semeei como descrito em cima!!!
Cumprimentos à Familia.