Encomenda chega e negoceia-se o espaço de cultivo…

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Como devem ter reparado as minhas crónicas ou entradas no meu “Diário” andaram completamente paradas. Não que variadas coisas tenham acontecido neste tempo, com algumas surpresas pelo meio, mas como a minha vida não é só isto, e apesar do projecto ter andado e bem nos bastidores, por motivos de força maior e de tempo tive de sacrificar os meus relatos até este momento. A partir daqui tentarei fazer o “flashback” e relatar o que se foi passando entretanto.<br />
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Há cerca de 15 dias finalmente chegou a encomenda com todo o material. Uma caixa enorme, que não me desiludiu no conteúdo. Talvez apenas no que diz respeito à mini estufa que achei pequenina, mas ok (posteriormente verifiquei que tamanho de facto não tem nada a ver com eficiência). De resto tudo o que pedi veio: o conjunto completo de jardinagem (muito “maneirinho”), todos os vasos, a mini-estufa, os três pés-irrigadores (que entretanto ainda não testei), e em cinco casos já esperados composto e sementes (morangos, ainda com bolinhas de argila para reter a humidade, cebolinho, manjericão, tomilho e salsa) com respectivas instruções de cultivo ou sementeira. Ao ver tudo isto e ao verificar todo o material apercebi-me que para quem tenha filhos, não tenha espaço, mas tenha vontade, esta seria uma forma muito simpática e didáctica de fazer algo com eles e de os apresentar a coisas que acabam por ser divertidas e bastante compensadoras como cultivar e ver algo por nós cultivado a crescer.
Entretanto, e obviamente, tive de finalmente negociar o espaço de cultura. Morando num prédio e num andar sem varanda, sendo a única varanda que me estaria mais disponível e mais à mão a varanda dos meus Pais, mas a que eles já lhes dão bastante, e produtivo, uso no campo da jardinagem, só me restou uma opção: um patamar. Morando nos últimos andares as escadas do prédio são servidas por luz natural por causa de uma enorme clarabóia e logo abaixo dela encontra-se o melhor patamar em termos de luz. Por essas escadas e patamares a minha Mãe distribuiu um verdadeiro “Jardim Suspenso” tendo de lhe pedir algum espaço a ela. Reparei que naquele momento a planta da minha Mãe que ocupava o espaço por mim pretendido estava em más condições e tentei a minha sorte. A resposta foi positiva, ou seja, o espaço ficou ao meu dispor, estando a minha Mãe há tempos a pensar em deitar fora a tal dita planta em más condições, porque parecia que não a conseguia fazer sobreviver. Em suma foi uma história com final feliz, sorte minha e da planta: não só eu consegui o lugar pretendido, como a planta desde que foi mudada de lugar, para um cantinho ali à beira, tem recuperado e tem fortificado, parecendo renascer.
De resto se esta secção em que escrevo este diário se chama “Vasos e Varandas”, considerem que eu pertenço à subsecção: “Vasos e Patamares”…