Mais aquecimento global +

O assunto “aquecimento global” é prejudicado por títulos sensacionalistas
Uma coisa é cepticismo, outra mau jornalismo que grassa em todas as áreas. Para mim, o aquecimento global existe, é em grande parte provocado pela actividade humana e não é algo isolado. A montante do fenómeno inúmeros problemas locais, designadamente de poluição existem e estão em muitos casos fora de controlo; a jusante, extinção, cheias e outros fenómenos extremos. O aquecimento global será sempre algo vivido localmente, pelas populações, fauna e flora dos lugares mais influenciados pelo aumento da temperatura. Nova Orleães é um exemplo recente, que tirando as tiradas idiotas e triunfalistas de alguns comentadores, pouco ou nada afectou o resto do Mundo, ou os EUA. Na BBC.

Mas os cépticos estão finalmente a mudar de lado
As evidências já são avassaladoras e só há duas hipóteses: Cair no ridículo, ou cair no ridículo com os bolsos cheios, pela Exxon restantes financiadores de anúncios tipo “CO2 fonte de vida”. O primeiro grupo está em debandada. Artigo interessante com algum optimismo à mistura, no New York Times.

A Terra como arte
O mesmo e ainda outra perspectiva numa exposição.

Anda por aí uma nova bactéria
A doença é debilitante ou mortal e o tratamento muito estranho (eu acho). No The Economist.

Faça você mesmo uma máquina para fotografia estenopeica panorâmica de alta capacidade
Há um blog dedicado a este tipo de fotografia, conhecida também por “pinhole” (vi no Abrupto há uns meses).

Fantástica foto de um eclipse solar
De facto a mais incrível que já vi.

“10 Coisas que Odeio nos 10 Mandamentos”

Uma resposta para“Mais aquecimento global +”

  1. Lowlander

    “Anda por aí um novo vírus”

    Caro JRF,

    Isto e uma calinada de bradar aos ceus.
    Os virus sao entidades que ainda ninguem sabe bem classificar como seres vivos ou nao, parasitas obrigatorios de organismos multi ou unicelulares que usam linhas de montagem para que o virus se replique. Basicamente, um virus e uma mensagem genetica envolvida num envelope proteico a dizer: “copia-me”.
    Bacterias sao seres vivos unicelulares que em si mesmos englobam um Reino inteiro na classificacao taxonomica dos seres vivos deste planeta. Podem ser autotroficas ou heterotroficas, parasitas, saprofitas ou simbiontes com outros organismos, podem moveis ou imoveis… um pouco como as racas de caes ha para todos os gostos.

    O artigo em si e interessante no alertar para uma toxinfeccao alimentar atipica. Interessante mas nao e extraordinariamente original, ja houve muitas outras a surgirem e outras mais ainda surgirao a medida que conseguirmos viver num mundo cada vez mais higienico.
    Tem no entanto um dado que acho preocupante que e essa procura por curas para uma toxinfeccao alimentar, preocupante por 2 motivoa:
    1 – muito mais economica apostar em medidas de medicina preventiva.
    2 – o espaco de tempo que demora a diagnosticar a doenca sera sempre demasiadolongo para se aplicar uma terapia antibiotica especifica – ou seja, acabamos a usar antibioticos de largo espectro que sao os mais propensos a selecionar linhas resistentes a antibioticos (ja agora, estima-se que a larguissima maioria das linha multirresistentes provem de terapias antibioticas HUMANAS inadequadas e nao devido ao seu uso em animais de producao)
    3 – se o paciente esta com diarreia e/ou vomitos, obriga a administracao do farmaco por via parenteral (intramuscular, endovenosa) como o paciente estara tambem desidratado, os calculos das doses serao sempre complicados.

    Em resumo, uma ma opcao “penso eu de que”… alias a terapia indicada para estes casos geralmente e restricao alimentar, re-hidratacao e, se necessario, re-equilibrio dos solutos sanguineos, ou seja, estabilizacao do paciente enquanto se espera que o sistema imunitario retome controlo sobre a situacao.

    Quanto a higiene dos hospitais… especialmente americanos e britanicos muito haveria a dizer sobre isso… e das poucas coisa que nos podemos orgulhar por terras lusas nao so o pessoal nos nossos hospitais e mais qualificado e sabe manter uma melhor higiene pessoal, como a propria construcao dos nossos hospitais e mais higienica, ou seja, facilita operacoes de limpeza e desinfeccao (onde e que ja se viu uma enfermaria lusa com alcatifas????).

    E isto ja vai longo… e dispersei-me do meu ponto essencial: virus C.dificille e uma valente calinada.

  2. Lowlander

    Nao eram nem 2 nem 3motivos ate seriam muitos mais… e outras gralhas.

  3. José Rui Fernandes

    Isto e uma calinada de bradar aos ceus.

    Organize-se Lowlander. Não se percebe nada.
    O quê afinal? Chamar vírus, ou o artigo? A primeira hipótese corrijo num instante, não me custa nada — é escusada tanta fanfarra; a segunda hipótese, não sei que lhe diga.

    Do resto, nunca percebi muito bem o gosto dos ingleses por alcatifas nos locais menos apropriados… Que gostam, gostam.

    Nao eram nem 2 nem 3motivos ate seriam muitos mais… e outras gralhas.

    !? Não percebo nada do que diz. E confio que o resto dos leitores também não.

  4. Lowlander

    1 – Chamar virus. E a fanfarra justifica-se plenamente, e como chamar canideo a uma cenoura.

    2 – Quanto ao artigo, com a excepcao do enfase dado a terapias curativas em vez de preventivas para lidar com uma toxinfeccao alimentar e interessante.

    3 – Passo a citar-me: “preocupante por 2 motivoa” e de seguida avanco com 3 pontos, sendo que muitos mais me vieram a cabeca depois de publicar o comentario.

  5. José Rui Fernandes

    Mudei para bactéria. Espero que esteja mais a contento, já sem falar correcto.

    E a fanfarra justifica-se plenamente, e como chamar canideo a uma cenoura.

    Será?
    No The Economist, chamam-lhe “bug”.

  6. Lowlander

    “No The Economist, chamam-lhe “bug”.”

    Isto nao e multiplicacao caro JRF, dois errados nao dao um certo.
    Independentemente disso “bug” e uma expressao anglo-saxonica para microrganismo.

  7. José Rui Fernandes

    Isto nao e multiplicacao caro JRF, dois errados nao dao um certo.

    Onde está dito que dá?
    Aliás, para picuínhas, picuinhas e meio, com metade da fanfarra: Refere-se à álgebra de Boole? E ao operador “e/and”? Ou é ou não é. Nas operações booleanas, “multiplicar” 0 (falso/errado) por 0 (falso/errado), dá 1 (verdadeiro/certo) diversas vezes (nor, nand e xnor).
    Se quer colorir a linguagem, enquanto pede (ou exige) rigor aos outros, podia também exercitar algum rigor próprio. :)

    Independentemente disso “bug” e uma expressao anglo-saxonica para microrganismo.

    Independentemente disso, tenho pouca educação formal de inglês e nunca vivi num país anglo-saxónico. O dicionário não refere.

  8. Lowlander

    Oh JRF, a minha algebra chama-se CASIO e foi criada na Coreia do Sul… Agora que uma bacteria se encontra evolutivamente muitissimo mais distante de um virus que o Homem do chimpanze isso lhe garanto eu e toda a bibliografia dedicada ao tema (excepto talvez uns artigos do junk science e afins).

    E para melhorar essa educacao formal acrescento que o “bug” e usado de forma muito liberal. E uma expressao que basicamente descreve algo que nao devia estar ali, dai os bugs nos sistemas informaticos, os insectos irritantes sao bugs, doencas infecciosas sao todas causadas por bugs. Em portugues seria “bitcho” hehehe.

  9. José Rui Fernandes

    Já sem falar naquela história do Nixon… Como é que se chamava? Lembro-me porque tinha a ver com água no portão e sempre pensei que se referiam a um vírus com que os republicanos infectaram os democratas… Vejo agora que estou enganado.

  10. Amanda Laura dos Santos Alencar

    Muito serio mesmo o AQUECIMENTO GLOBAL
    Lutoooooooooooooooo

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