O ancinho como maior factor de acidentes no quintal

Courgettes rodeadas de junça
A erva está agora por todo o lado. As daninhas adoraram esta semana de chuva. Mesmo locais que tinha limpo de junça a semana passada, estão outra vez cheios (na fotografia estão courgettes rodeadas de junça a despontar).
Assim sendo, passei a tarde principalmente na monda. — Intervalo, para dizer que acabei de perder o resto que já tinha escrito, o que totaliza duas vezes esta semana. Sou demasiado rápido com os cliques, além de distraído e esta versão do WordPress não vai gravando automaticamente. Agora vou reescrever. Na Quinta-feira não tive paciência para tanto.
Dizia eu, que passei a tarde a arrancar daninhas. Numa pequena parcela previamente livre de ervas, preparei a terra com o ancinho para a primeira sementeira de agriões que tão bem deram o ano passado. As sementes são descendentes dessas plantas.

Pousei o ancinho e no mesmo instante pensei para comigo que ali não estava bem e até o podia pisar. Ainda nem tinha acabado de formular tão sábia “pensação” e já o estava a pisar. A ferramenta, no movimento característico dos ancinhos pisados, zás, em cheio no polegar. Dor alucinante, estrelas, olho para o dedo, está cheio de sangue. A unha levantou, logo no polegar e na minha mão mais operante (a esquerda). Fiquei abananado, tive que ir a casa desinfectar e beber um chá. Já uma vez no Sargaçal tive péssima experiência com uma sachola.
Depois regressei ao quintal para colher rúcula, mizuna, nabiças, salsa e favas para os meus sogros. Arranquei mais algumas das favas, deixando apenas algumas plantas para recolher sementes mais tarde. Lá acabei por fazer a sementeira dos agriões.

Mizuna
Mizuna.

Rúcula
Rúcula.

Por fim, resolvi fazer a receita número um do insecticida de folhas do tomateiro, por uma questão de facilidade. Mas de facto não sei quantos dias deva deixar em água as folhas, estou a pensar numa semana e olhar para lá, tipo oráculo, a ver se me diz alguma coisa. Depois disso ainda tenho de decidir se utilizo puro, ou diluído.

Uma resposta para“O ancinho como maior factor de acidentes no quintal”

  1. Luciano

    Não fosse a dor que descreves e o final sangrento, o episódio do ancinho era hilariante!

    Se entretanto as tuas experiências com a folhagem dos tomateiros forem positivas também tenho por cá muito onde a usar!

  2. José Rui Fernandes

    Estive a olhar para aquilo hoje, não tem aspecto de estar pronto. Mas direi algo.

    Digo-te, na noite de Domingo para Segunda é que doeu! Estava a querer infectar — mas agora já está a ficar bom.

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