A estética ecologista

Fico bastante desiludido que a ecologia esteja irremediavelmente conotada com a extrema-esquerda, seja em pouca vergonha como “os verdes” portugueses, seja com acções como a destruição do milho transgénico no Algarve. Esta gente, pelo ambiente, o que tem feito é nada e coisa nenhuma.
Bandos de arruaceiros, “jovens” ou “activistas” como lhes chamam, de cara tapada a destruir propriedade alheia causam prejuízos incalculáveis às causas justas de defesa ambiental. Essa grande personalidade “de causas” que é Miguel Portas, vem agora dizer que as máscaras são por causa do pólen e fazem parte da estética do movimento. A vergonha nunca foi o forte do senhor.
Preocupante é esta “estética” estar enraizada na mentalidade dos portugueses. Quando a Agros colocou no mercado o seu leite biológico, nos “spots” viam-se uma espécie de hippies retardados com uma “estética” perigosamente próxima destes Verde Eufémia. E se os génios do marketing dizem que é assim, é porque é assim.
A estes grandes defensores do ambiente, por alguma razão não lhes ocorre estudar, trabalhar, concorrer a cargos com influência e andar para a frente na defesa das suas causas nos locais próprios e por meios dignos. Preferem o folclore, os tambores, os “malabares”, os copos, os fuminhos e a arruaça.
Há uma coisa que não engana que são os resultados obtidos até à data. São verdadeiramente práticos e espectaculares.

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