Nova oportunidade perdida
Conheço uma pessoa que frequenta as Novas Oportunidades (Abrupto), como aluno. E outras, que as frequentam como professores, ou formadores.
O aluno, passou do sexto ano, sem saber ler nem escrever, para o nono. Foi às aulas, não todas, foi quanto bastou. Agora vai para o décimo ano e informei-o que nesse ano, a matéria começava a ser um pouco mais exigente e que se calhar a capacidade seria pouca, com tão expedita progressão. Fico a saber que ainda vai ser mais fácil! Também é nas Novas Oportunidades.
A perfeita consciência da sua própria situação por parte do aluno, que fala abertamente da sua ignorância, do facilitismo, da total ausência de conhecimentos que afinal é suficiente para se andar na escola com sucesso, é algo que tem de pasmar. Brilharetes nas estatísticas europeias tornaram-se os fins, os meios logo se verão. Numa coisa este governo é diplomado — em propaganda e slogans. “Aprender compensa”, mesmo não aprendendo nada. Prefiro 30% de analfabetos, a mais analfabetos.
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