Casa A
A Casa A é o que necessitamos de base para ser possível começar a desenvolver tudo mais consistentemente, permitindo a nossa presença mais assídua por um lado, com conforto por outro. Isto a pensar na presença da família, porque nestes anos tenho ido sozinho e ficado em qualquer lado. Mas só não ter lugar para guardar ferramentas já seria suficientemente mau e é realmente.
A Casa A, são na verdade duas pequenas casas com uma área habitável não superior a 70m2 cada uma. Devido ao modo como estão implantadas, são muito discretas na paisagem e no futuro quase invisíveis. Ao contrário de muitos cidadãos exarcerbadamente orgulhosos das suas construções, temos um conceito a que chamamos “casa nas árvores”, que consiste ter pelo menos uma divisão cuja vista e envolvente são árvores. O pequeno defeito é que não há nenhum local apropriado para esse efeito. Vamos ter que plantar as árvores e esperar que cresçam (o que não é nem tão mau, nem tão lento, como possam imaginar).
Temos intenção de experimentar uma cobertura verde, pelo menos na habitação de baixo.
Os acessos e ligações são realizados por uma série de rampas e escadas, que incluem antigos caminhos recuperados.
Neste local estava a antiga casa da propriedade, em ruínas e parcialmente demolida pelo antigo proprietário. A intenção é deixar alguns vestígios dessa presença, o que se pode observar no centro do desenho.
Para a direita (não está no desenho) será o local onde ficará a área técnica de apoio a tudo, não só à Casa A. Painéis solares, caldeira, luz, motores… Tudo será concentrado num só local. Oneroso de início, mas bem planeado pode poupar muitos recursos.
O desenho é do arquitecto Cerveira Pinto.
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