Associação Árvores de Portugal
De cada vez que me meto em mais uma coisa, a Susana pergunta-me se já não tenho que chegue. Tenho, mas há assuntos inevitáveis e por algum motivo, sou muito achacado aos assuntos inevitáveis.
Assim, depois de dois inevitáveis encontros em Aveiro com o Pedro (A Sombra Verde e Árvores Monumentais do Algarve e Baixo Alentejo), o Miguel (Árvores Monumentais do Algarve e Baixo Alentejo), o João (Figueira na Foz) e o Serafim (Planeta das Árvores, site de empresa, não blogue), tornei-me um inevitável sócio fundador da Associação Árvores de Portugal.
Para quem como nós, todos os anos pasma e sofre com as podas e malfeitorias que as árvores carregam no nosso país, esta associação é inevitável.
A nossa primeira actividade é a organização do seminário “Árvores Monumentais: Importância e Conservação”, em conjunto com a Câmara Municipal do Sabugal. Será nos dias 25 e 26 de Junho. A seguir publicarei o programa.
Uma resposta para“Associação Árvores de Portugal”
Ora aqui está uma boa notícia, um lóbi pelas árvores :), que bem precisam. Se não eram elas a alindar certas e determinadas urbes deste país, isto seria uma desgraça. passo a exemplificar: Albergaria-a-Velha, vila perto da qual vivo, é um sítio urbanisticamente hediondo, tendo apenas um único “ponto” de interesse: os jacanradás junto à estação de comboio, os áceres (acho eu…) junto ao mercado, as muitas magnólias em outras ruas. Bem vinda seja, pois, a vossa associação. Fico à espera das vossas iniciativas!
Obrigado. Temos para começar o seminário “Árvores Monumentais: Importância e Conservação” no Sabugal.
E espero que exista uma presença online (ou duas) muito em breve. Fiquei eu responsável por essa parte.
É de louvar a iniciativa, só é pena que algumas das pessoas envolvidas neste projecto tenham como passatempo a criação de associações deste género. Foram várias e todas elas com o objectivo de se autopromover e para serem usadas como tentáculos das suas empresas. Poderia enumerar os casos de corrupção existentes e que as autoridades ignoram por se tratar de “associações de defesa do ambiente”. Acredito que todos vocês gostem de árvores e se empenhem na sua defesa. Mas não se deixem levar pelas persuasivas palavras de quem realmente usa as árvores como veículo de alívio das suas frustrações. Deixo um desafio. Tentem descobrir porque é que a Sociedade Portuguesa de Arboricultura, nunca mais deu notícias. E porque é que a escola de Municipal de arboricultura do Porto foi encerrada.
O que não é de louvar é este comentário soez e mesquinho a coberto do anonimato. Coloque nomes nas coisas, a começar por si mesmo e depois falamos — ou talvez não, pessoalmente estou esclarecido quanto à sua personalidade.
Não tolero estas atitudes. Se quer voltar a comentar neste blogue, deve fazê-lo noutros termos e com o seu nome.
E — seu grande biltre —, se for para voltar a tentar enlamear uma associação que praticamente ainda nem nasceu e as cinco pessoas que aqui dão a cara, nem com o seu nome aqui comenta.
Caríssimo “Old Tree”,
Que não haja dúvidas…Quando alguém denuncia às autoridades um crime sob anonimato, pondo em risco a sua situação profissional ou mesmo a sua vida, isso é um acto de coragem. Mas quando alguém vem a um blogue, a coberto desse mesmo anonimato, deixar insinuações isso chama-se cobardia!
Porque a insinuação é a mais cobarde das acusações. O senhor, ou a senhora, nem sequer tem a coragem de mencionar o nome da pessoa em causa, o Sr. Serafim Riem, pois sabe que se o fizer pode ter que responder em tribunal pelo que diz.
A insinuação é uma arma tão torpe e mesquinha que nem dá hipótese aos acusados de defenderem o seu bom nome.
(Apesar de tudo o Sr. deve saber que é fácil identificar o autor de um comentário, ainda que anónimo, através do respectivo IP que fica gravado no contador de visitas do blogue).
Portanto, o senhor tem um caminho fácil para trilhar…Mas que para si poderá ser, eventualmente, difícil pois exige a coragem de dar a cara: contar tudo o que sabe na Polícia Judiciária!
Até lá, fique com a certeza que a “Árvores de Portugal” estará sempre ao serviço das árvores e não das empresas do sector e que contamos com todos os que amam as árvores, incluindo o Sr. “Old tree” se esse for o caso. Há apenas uma condição…Como já somos todos homenzinhos crescidos, e isto não é uma brincadeira de crianças, não aceitamos a colaboração de quem se esconde no anonimato e tem como passatempo lançar insinuações difamatórias contra terceiros.
Sempre ao dispor, com os melhores cumprimentos
Pedro Nuno Teixeira Santos.
Ao senhor(a) Old Tree
Antes de mais, obrigado por nos tentar “abrir os olhos”. Mas como não se identifica como pessoa, o seu aviso cai em saco roto pois não damos crédito a qualquer informação sem saber a sua procedência. Mas obrigado pela tentativa.
Nas árvores, como em tantas outras coisas neste país, o medo é a característica mais deplorável que conheço. E quem se esconde por detrás de pseudónimos para escrever comentários em blogues (ou, às vezes, até fazer um blogue inteiro sob pseudónimos) parece mesmo ser medricas.
Assuma-se aquilo que se escreve e que se pensa.
Bem haja!
Miguel Rodrigues
Acho piada ao português, isto ainda não arrancou e já há gente a dizer mal – esse grande desporto nacional. Acho que o grande mal desta gentinha é a inveja, ficam no sofá sentados a ver a novela das 9 e o futebol na Sportv e depois acham mal que outros apresentem trabalho que eles no fundo até gostariam de fazer. E como têm muito tempo mental disponível começam a ver ‘teorias da conspiração’ em todo o lado…
Acho asqueroso que a coberto do anonimato se possa dizer tudo e qualquer coisa, a falta de coragem para dar a cara é para mim a pior característica que uma pessoa pode ter.
Dito isto desejo-vos boa sorte, como vêm o caminho é tortuoso e cheio de mal dizentes (e pouco fazentes).
Obrigado Mário.
A “Árvores de Portugal” está de portas abertas para todos os que não tenham medo de dar a cara, e o nome, na defesa das árvores.
Eu vivo em Albergaria e não gostei nada do “urbanisticamente hediondo” acima referido. Os locais que mencionou tem edificios interessantes (estação de comboios, casa alameda, etc) por isso não posso concordar. Como temos sensibilidades diferentes nunca reparei nas árvores embora não goste dos caixotes que foram “plantados” na rua 1º de Dezembro.