O que restou do dia
Depois do pneu, cheguei quase às quatro da tarde… Era para chegar às duas, não de manhã. Porque na actual forma física e com o calor que está, se for para trabalhar a sério, não aguento as 10 horas de antigamente. Seis não seria mau… Quatro, foi o possível, mas mais uma vez: Para que é que faço planos?
A primeira coisa foi meter água a correr. Para qualquer lado. Está tudo seco. Depois fui cortar lenha (apenas à medida do jipe, não da salamandra). Tive que cortar a meio quase todos os troncos. Tinha pouca coisa preparada.
Depois, entre ir para a entrada ou para as laranjeiras pequenas, escolhi as pequenas árvores. Também aproveitei para as regar.
Tive uma ideia excelente: Coloquei uma mangueira nuns degraus que tem o socalco e formou-se uma pequena cascata de ruído calmante. Nunca mais me lembrei nem de pneu, nem de nada. Os pássaros, ouviam aquele som e iam até à cascata refrescar-se. Foi muito bom.
Andei a cortar árvores que ensombravam as laranjeiras. Carvalhos e castanheiros relativamente pequenos. Não mexi nas oliveiras. Tudo a serrote.
Dureza foram uns castanheiros secos que me apareceram. Suei como um porcão. Os verdes bem vão. Pelo menos já está um bocadinho melhor que há quinze dias.
Por fim, já meio de noite, apanhei uma pêras de uma pereira decrépita que está na entrada… Tinha planeado que um destes dias ia abaixo. Salva pelas pêras, uma especialidade… E quero ver se a reproduzo enquanto é tempo. Já está na altura de começar finalmente a fazer uns enxertos.
E para finalizar o dia, o jantar na associação foi colossal, cá fora no telheiro da escola. O senhor Segadães é um cozinheiro incrível.
Uma resposta para“O que restou do dia”
É bom voltar a “ouvir” falar do sargaçal!!!
Obrigado Maria Luisa. E parabéns pela recente mudança para a Quinta da Cavaleira… :)
[…] a desbastar algum crescimento exagerado. Comecei no Pomar de Laranjeiras da última vez, mas da parte de cima. E basicamente ficou pronto. Depois desci para o pomar variado e comecei a […]