O insuspeito amor do Insurgente para com Estaline
O Henrique Pereira dos Santos, termina concluindo aquilo que eu e outros já tínhamos reparado há muito tempo: que o liberalismo à portuguesa é outra face de uma moeda nada bonita.
Quando se fala de alterações climáticas, chega a ser desconcertante a indigência intelectual de pessoas supostamente da mesma área ideológica que nós (é uma forma de dizer, porque hoje ideologicamente e face aos variados exemplos, prefiro considerar-me mais neutral) e que acreditamos serem inteligentes. Por definição. Mas a falta de honestidade sobrepõe-se.
O Henrique Pereira dos Santos tem-se desdobrado em comentários sobre o Climategate o que, considerando os interlocutores, é admirável. Tenho lido essencialmente no Blasfémias, nos textos sobre o tema, do inevitável João Miranda e os seus inenarráveis comentadores (que dão pelo nome Ecotretas, Range o Dente e outros nicks que são autênticas autobiografias).
Pelos vistos foi também dar com o André Azevedo Alves no Insurgente, o exemplo mais acabado do que escrevi acima (sendo o João Miranda um honroso segundo). E descobriu algo que eu também já sabia: quando começa a não interessar e os argumentos escasseiam, passa-se ao ataque pessoal e apagam-se os comentários. O que doeu ao AAA foi o link para um texto equilibrado da revista The Economist, porque acusações de desonestidade come-as ele ao pequeno almoço. Já o topo à distância. Numa palavra, manipula-se a discussão sobre a manipulação de dados sobre as alterações climáticas.
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