O milagre do Rosa
Na caixa de comentários de mais um dos posts do Henrique Pereira dos Santos sobre a caça, os habitantes citadinos são a dada altura dados como “urbanóides”. Gonçalo Rosa, um alegadamente orgulhoso habitante de uma das nossas belas urbes, acha que:
não faz qualquer sentido este tipo de classificações e engavetamentos. Até por que quanto mais não sejam têem conotações perjurativas que em nada contribuem para a discussão de ideias
Num verdadeiro milagre da multiplicação de classificações e engavetamentos, o mesmo Gonçalo Rosa passados 12 dias — título do post “Gente perigosa“, que defende posteriormente nos comentários de uma forma desastrada:
procurei um título provocador e, pelo que referi no início, pela visitação e pelas largas dezenas de comentários na lista e no blogue, creio ter feito uma boa escolha.
O “tabloidismo” na mais fina versão conservacionista. Talvez um pouco exagerado, chega a admitir, mas o texto não! Esse está bom. E não satisfeito com o título, coloca uma imagem de tortura supostamente representando a inquisição, incluindo os padres. Ah, o ex-libris de todo o discurso anti-ambiental que se preze — corre tudo a “fanatismo” e “fundamentalismo”. Isto enquanto na lamentável palinódia vai referindo a “falta de respeito com que o movimento animalista trata opiniões contrárias às suas”.
Grande nível, Ambio. Grande nível.
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