Para variar outra vez
Uma coisa que observei sem margem para dúvida foi o aumento exponencial de biomassa lenhosa no terreno. Não há muito mato, até porque foi em grande medida limpo, mas noto árvores muito maiores e frondosas. Especialmente muito locais que estavam abertos, estão agora fechados e sombrios — que é algo que gosto, o que não pode ser é por todo o lado e por cima das árvores de fruto.
Antigamente, como a terra tinha muito valor para a subsistência das populações, as árvores, tanto as de produção de madeira, como as de fruto, eram plantadas nas bordas dos socalcos. E cultivava-se o resto com tudo o que fosse necessário para casa e para o gado. Portanto estão lá muitas dessas árvores.
Desde o início que o meu plano foi plantar nos socalcos em fileiras (digamos, as laranjeiras), removendo as árvores das bordas aos poucos. E fui fazendo isso. Por exemplo, os castanheiros que foram abatidos há muito tempo, rebentaram de touça, dez, 20 ou mais todos juntos. Ao limpar as bordas de um grupo desses deixei um ou dois. O que acontece hoje é que os que ficaram estão muito maiores e em volta voltaram a rebentar dez, 20 ou mais, que já andam com o diâmetro de um pulso. Socalcos que estavam bastante abertos e luminosos, estão agora mais fechados que no início.
Isso pode-se ver nesta fotografia. Quando plantei os Cedros-da-california e a Sequóia-gigante (ao fundo, podem vê-la aqui quando nasceu, agora tem cerca de 1,70m), deixei à direita dois castanheiros, agora é o que se vê, desde Março de 2008, menos de dois anos.
Tenho de me convencer que vou ter que ir para lá vários dias para trabalhar praticamente em exclusivo com a moto-serra. Para remover muitas daquelas árvores e tentar dessa forma reduzir a biomassa, antes que num Verão próximo o desastre seja completo. Vou tentar fazer isso quando o Cláudio regressar.
Uma resposta para“Para variar outra vez”
É assim a natureza, cresce todos os dias não nos podemos descuidar.
Pelo que observo os ligamentos estão bons, aínda bem bj eugenia
Nada bons, muito longe disso. E quanto à biomassa, desconfio que ainda vai piorar muito antes de melhorar…
Não comento cedros ou sequoias pois não percebo nada da “poda”, mas preciso da ajuda de algum entendido que possa ver esta mensagem: tenho uma sebe (com mais de 2m de altura) de escalonias com cerca de 15 anos, mas agora começou-me a aparecer uma doença qualquer que algumas pernadas começaram a secar e mais grave, alastra para as que se encontram ao lado. Alguém me pode ajudar a detectar a doença e como a posso combater? Obrigado