Super magnífico

Lameiro da Gracía
Estraguei tudo com o título. Podia manter todos na dúvida. Nunca se sabe. Ir para o Sargaçal pode correr bem ou correr mal. Mas desta vez adorei completamente.
Levei 28 árvores para o senhor Franklim que ficou satisfeito. Dá um total de 43. Acho que será tudo. Acrescento só um Cedro-da-Califórnia para a próxima. Talvez mais um Cedro-do-Atlas também. Para o Sargaçal vou levar dez ou 12 árvores e espero não estar a ser demasiado optimista. Às vezes dá-me para o optimismo, coisa que a realidade se apressa a corrigir rapidamente. Também queria alimentar as árvores de fruto com algum adubo biológico. Acho que deve dar… se for cedo. Espero eu.

Passei um pouco de tempo com o senhor Franklim e quando ia para o Sargaçal encontrei uma pessoa que há muito tempo não via e com muita pena: o senhor Resende, mais conhecido como Zézinho. Só por isso já valeu a pena ter ido. Estivemos a meter a conversa em dia e combinamos almoçar no terreno na próxima quinta. Mal posso esperar. Há tanto tempo que não se faz nada disso! Entretanto, se entendi, os reles locais também roubaram o fogareiro. Mas não interessa. Também convidei o senhor Franklim que começou logo a fazer a lista do que ia levar… espero que dê para plantar as árvores. Há o risco de descambar exclusivamente para comes e bebes. O que não sendo mau, não seria bom.
O senhor Resende diz que leva uma sachola, mas só para fazer que faz. Anda cansado. Quando o conheci, fartou-se de me ajudar na altura mais difícil, com um silvado de fazer qualquer um fugir em pânico para as colinas. Com 83 anos, o tempo não perdoa. Até por mim passou.
(Na fotografia o Lameiro da Gracía, com o palheiro lá em cima agora a ameaçar ruína.)

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