Palheiro do Lameiro da Gracía
Sempre que vou ao Sargaçal — e nunca passei tanto tempo sem lá ir, um ano, não perguntem para onde foi o tempo que não sei —, venho de lá com vontade de fazer alguma coisa.
Estive com o Cláudio que agora passa grande parte do tempo em França a tentar sobreviver. Demos uma volta de uma hora pelo terreno e carregamos o jipe com lenha que lá devia ter ido buscar há seis meses. Estava mágico, vejam as fotografias.
Estive com o senhor Franklim, que me diz que está a fazer obras no palheiro da Calçada e que em Março já terei onde ficar. Não há mais simpático que isto. E encheu o jipe de kiwis, vinho e aguardente.
Com sítio onde ficar mesmo ao lado do terreno, sou bem capaz de me dedicar ao assunto este ano. O que nos dias de hoje não dá é para andar para trás e para a frente a gastar gasóleo e a pagar portagens para encher o bandulho de entidades que contribuíram e continuam a contribuir para a desgraça do país e de muita gente.
Vou arranjar este palheiro no Lameiro da Gracía. É bonito demais para deixar cair.
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