Tubo para a água (19)

Leira 2D. Leira do Parque.

A Leira do Parque antes de começarmos.

Não há nada como cinquenta e cinco metros de tubo de duas polegadas pela manhã! Ah, a boa vida! Seu Cláudio!… Quero isto certinho como um motor Rabor!… A direito!… Bom, mais vale ser eu a medir e a marcar tudo…
Antes umas fotografias… isto está uma selva. Há anos eu dizia ao Cláudio que ansiava pelo dia em que, em Agosto, podíamos caminha à sombra pelo terreno todo. Para isso plantei montes de árvores, mais as que cá estavam. A fotografia da entrada parece que foram deitadas umas dezenas de árvores abaixo? A mim não. Ainda há aqui para muitos dias… meses!

Estradão. Entrada.

O Estradão na entrada, com dois Cedros-de-Itália já bastante grandes.

Leira 1E. Leira das Nogueiras.

Leira das Nogueiras, terminada por agora. O mais fraco aqui são as nogueiras.

De volta ao tubo, primeiro o Cláudio recolheu a erva cortada, eu cortei mais uns ramos e comecei a medir para enterrar o tubo mesmo a meio da leira (ainda pensei em colocá-lo sempre à mesma distância do socalco, mas ficaria bem pior). Marquei com umas estacas e iniciei os buracos; o Cláudio veio atrás cavar mais fundo, estava cheio de vontada porque tive de lhe dizer que não seria necessário tão fundo. Desenrolamos o tubo. Eu fui marcar a curva e o locar onde ligaria ao tubo principal no estradão.
Só se acabou o buraco depois de almoço. Cobrimos tudo de terra deixando algumas partes estrategicamente de fora. Como não contava com os gatunos (nunca ninguém conta com os gatunos), não levei material para tratar deste serviço. Enquanto eu cobria o tubo, o Cláudio resolveu desenterrar uma antiga pedra que servia de suporte aos bardos das videiras. Estava só um quinto de fora, era enorme e nem sei como conseguiu fazer aquilo sozinho. Foi boa ideia porque é uma pedra ideal para encostar a torneira que fica no fim da quelha. Depois tenho só de colocar duas abraçadeiras.
Na segunda-feira o Cláudio foi comprar material e acabar de instalar tudo. Infelizmente — e há sempre um #$%*”&! de um infelizmente —, no bocado que ficou por cavar junto à ligação ao estradão, apareceu um pedregulho impossível de tirar e que ele rebentou a martelão. Disse-me que custou imenso. Imagino.
Sem imprevistos, calculo que nós os dois conseguimos enterrar cinquenta ou sessenta metros de tubo e instalar um respectivo sistema de rega num dia. Acho que não é mau.
Fiquei bastante satisfeito com isto no fim… ficou bem feito, parece-me que bem melhor que todos os anteriores 1.500 metros que já enterramos (descontando alguns locais extremamente difíceis).

Leira 2D. Leira do Parque.

O buraco bastante adiantado às 11h25 da manhã.

Leira 2D. Leira do Parque.

Ao fim da tarde, o tubo de duas polegadas dentro do buraco.

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