“Our Toxic Food System and our Toxic Environment.”

Depois da Segunda Guerra mundial, os Estados Unidos posicionaram-se como potência vencedora de facto, ocupando países aliados e inimigos com bases militares em todo o mundo, ditando regras arbitrárias abrangendo tudo e todos conseguindo ao mesmo tempo uma imagem benévola, sempre em nome da democracia, em nome dos direitos humanos, ou em nome dos grandes valores ocidentais, hoje notoriamente pelas ruas da amargura.
Exportaram a sua cultura, principalmente para o ocidente, os 12% de humanidade de que fazemos parte. Na cultura está incluída a música, o cinema, a televisão, mas também a gastronomia (quase que ia utilizar aspas, mas parei a tempo), os transgénicos, a degeneração de valores a que assistimos hoje por toda a parte, os graffiti que emporcalham as nossas povoações e destroem o nosso património, o rap e a exaltação da delinquência, o capitalismo selvagem, numa palavra, um modo de vida que em última análise os está a destruir e acabará com o Ocidente tal como o conhecemos.
Se recordam o “vírus” — apesar de não ser exactamente como nos disseram —, os EUA, o país desenvolvido que mais gasta em saúde, foi dos que piores resultados teve e uma das causas que logo na altura alvitrei foi a das doenças crónicas (que hoje afectam 78% dos americanos com mais de 55 anos).
De um recente programa de Tucker Carlson, dois irmãos denunciantes da chamada “big pharma”, revelam o seguinte sem grande surpresa e não existam dúvidas que estes números continuam a piorar. Do que aqui se diz, pode-se sem grande erro concluir que existe uma simbiose entre a indústria alimentar e a indústria farmacêutica americana que se me puser a adivinhar, concluo que na esmagadora maioria pertence aos mesmos (Black Rock et al.). Casey Means vai mesmo ao detalhe de revelar que a indústria alimentar, não os matando, mantém os americanos (os ocidentais, é o objectivo) perpetuamente doentes o que permite à indústria médica e farmacêutica “curá-los” de forma contínua. Um negócio extremamente lucrativo.
Nos EUA há mais de 10.000 químicos e aditivos alimentares aprovados, enquanto na Europa não chegam aos 3.000 (a fonte destes dados foi o ChatGPT, basta comparar a lista de ingredientes do pão mais simples na Europa e o seu equivalente americano, para crer que deve ser verdade). Uma das razões desta disparidade é porque foram seguidas as técnicas da indústria do tabaco e todo o conhecimento sobre o vício e a biologia humana. Quando o Estado foi atrás do tabagismo, um dos objectivos era reduzir as doenças coronárias e o cancro. Vão ao Google ver como vai essa luta (spoiler: não muito bem e também diz aqui em baixo).

  • Autism rates in kids are 1 in 36 nationally, compared to 1 in 1500 in the not-so-distant past.
  • In California, it’s even worse: Autism rates are 1 in 22.
  • 74% of American adults are overweight or obese.
  • Close to 50% of children are overweight or obese.
  • 50% of American adults have prediabetes or type 2 diabetes.
  • 30% of teens now have prediabetes.
  • Infertility is increasing by 1% per year.
  • Sperm counts are decreasing by 1% per year since the 1970s.
  • Young adult cancers are up 79%.

A causa, está no título.

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