Filmes de Dezembro
Para este ano, acabei. A nítida sensação que tenho é que em 2017 não vou ver tantos filmes e em bom rigor seria bom, se conseguisse reduzir para apenas os de quatro e cinco estrelas, o que tento activamente, mas não acerto todos. Mesmo assim, julgo que fui bastante criterioso este ano. Acho que me esqueci desta lista, porque acabei por não ver oito (The Revenant e Anomalisa perdi o interesse e outros tenho de relembrar).
Genius (2016) (103)
Realizado por Michael Grandage.
Ender’s Game (2013) (104)
Realizado por Gavin Hood.
Our Man in Havana (1959) (105)
Realizado por Carol Reed.
Ah-ga-ssi (2016) (106)
Realizado por Chan-wook Park. Não é todos os dias que vejo um filme sul-coreano e muito bom mesmo. Em português “A Criada”.
Faa yeung nin wa (2000) (107)
Realizado por Kar-Wai Wong. Em inglês “In the Mood For Love”. Visualmente sumptuoso e um excelente filme.
Husbands and Wives (1992) (108)
Realizado por Woody Allen.
Sing Street (2016) (109)
Realizado por John Carney. Bom para ver com os filhos.
Margaret (2011) (110)
Realizado por Kenneth Lonergan. Vou concluir que gostei deste filme, mas nem sei. Há anos que uma personagem não me irritava tanto. Vi o desenrolar desta história como uma amostragem do diverso lixo humano que popula o planeta, gente sem qualquer interesse e que não está cá a fazer nada — e estou muito provavelmente errado, eventualmente é uma história sobre o lado traumático de um acidente para uma adolescente obnóxia e como isso afecta todos à sua volta. Mas se isso fosse assim tão evidente, o acidente é provocado por ela e onde anda o omnipresente “therapist” ou “shrink”? Há sempre um por perto desde os Sopranos ao óbvio Woody Allen, mas não aqui. E há também aquilo que considero uma ou duas falhas de argumento, mas não vou comentar para não estragar o filme a ninguém.
Rogue One: A Star Wars Story (2016) (111)
Realizado por Gareth Edwards. De todos, para mim há um que empata (Star Wars: A New Hope, que se passa imediatamente a seguir) e um que o suplanta (Star Wars: The Empire Strikes Back). Gostei imenso da Felicity Jones como Jyn Erso e também dos outros actores. Não existe nenhum Jar Jar (nem Binks, nem Abrams) e o robot K-2SO é um achado. Dispensava as artes marciais chinesas, mas mais de mil milhões de pares de olhos, são demasiados para a Disney lhes resistir — não deixa de ser um sinal dos tempos que me desgosta. Mas, bom filme. Os meus filhos não gostaram por causa de um pormenor (que não posso contar, senão já ficam a saber o fim).
Ji-geum-eun-mat-go-geu-ddae-neun-teul-li-da (2015) (112)
Realizado por Sang-soo Hong. Alguém deu um título em português! “Sítio Certo, História Errada”. Este filme revelou-se bastante interessante, está dividido em duas partes que contam exactamente a mesma história, com os mesmos protagonistas, que pelo acaso de subtilezas diversas, acabam por conduzir a desfechos bastante diferentes. A partir de certa idade fica-se a saber sem sombra para dúvida que por vezes aquilo que teria tudo para dar certo acaba por não dar, por uma palavra mal dita, uma falta aqui ou ali, ou apenas o tempo que não é o ideal, quando tudo poderia ser de outra forma. Aquilo que se faz ou diz a mais, o que ficou por fazer ou dizer, bifurca os caminhos de forma indelével, levando-nos para locais de onde já não existe regresso.
Passengers (2016) (113)
Realizado por Morten Tyldum.
U ri Sunhi (2013) (114)
Realizado por Sang-soo Hong.
Un prophète (2009) (115)
Realizado por Jacques Audiard.
Dans La Maison (2012) (116)
Realizado por François Ozon.
Sur mes lèvres (2001) (117)
Realizado por Jacques Audiard.
Shan He Gu Ren (2015) (118)
Realizado por Zhangke Jia. Em inglês “Mountains May Depart”.
True Grit (1969) (119)
Realizado por Henry Hathaway.
Uma resposta para“Filmes de Dezembro”
[…] que achou aquilo impressionante (admito que é capaz de não ser para a idade dele). Quanto a mim, acabei o ano a desejar ver melhores filmes e não só vejo os mesmos, como me parecem piores que quando vi a primeira vez (o Prometheus não […]