Quintas, Parques e Jardins do Funchal
Comprei esta semana o livro “Quintas, Parques e Jardins do Funchal: Estudo Fitogeográfico”, da autoria de Raimundo Quintal. Claro que achei um livro suficientemente interessante para gastar 29,95€ (com 10% de desconto na Livraria Nova Fronteira no Centro Comercial Brasília). O preço começa logo por ser uma surpresa negativa, pois a contra-capa está enxameada de apoios do Banif, à Fundação Berardo. De qualquer modo, são 704 páginas a cores, bem impresso e com boas fotografias.
Mas, o meu grande interesse está no conteúdo, o livro como objecto está fraco. Não gosto do papel, couché demasiado fino e transparente; se o volume era um problema utilizando um papel bem mais interessante, o tamanho e talvez o tipo de letra podia ser outro tendo em conta a redução do número de páginas. A encadernação é má e sem grande cuidado e pelo meio ainda apanhei umas páginas sujas e amarrotadas, sinal inequívoco de meia-bola e força na gráfica — aliás reparem na capa, nem o logotipo da editora foi poupado e cortaram-no na guilhotina. Pior estão os gráficos e diagramas, impressos a jacto de tinta e digitalizados para inserir na obra, todos com um aspecto absolutamente amador e que não se compreende.
Poucas horas antes comprei uma série de livros antigos, entre os quais um livrinho de aspecto maravilhoso, “Elementos de Botanica” pelo Dr. J. D. Hooker, publicado em 1877. Olho para um e outro, e penso que o primeiro terá sorte se durar 10 ou 20 anos numa prateleira sem se desagregar. O segundo, andará por cá mais 150, sem qualquer problema.
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