A maior parte das empresas chinesas ignoram leis ambientais +

Uma resposta para“A maior parte das empresas chinesas ignoram leis ambientais +”

1. Alexandre Leite 20 de Outubro de 2009

   E a maior parte dos consumidores dos bens produzidos pelas empresas chinesas ignora que “A maior parte das empresas chinesas ignoram leis ambientais”.

2. Felipe Bastos 27 de Outubro de 2009

   A tourada não deve ser posta no mesmo saco que os circos… nos circos os maus tratos aos animais, muitos deles ilegais, eram inacreditáveis e desumanos. Não é correcta nem informada essa comparação. Pode não gostar, está no seu direito, mas então não coma vaca nem vá a um matadouro…

   melhores cumprimentos

3. José Rui Fernandes 27 de Outubro de 2009

   Maus tratos desumanos? Deve ser a primeira vez. Na tourada os maus tratos são humanos. Mas informe-me. Diga-me o que preciso de saber sobre a tourada que o senhor sabe e eu não sei. Porque aparentemente essa preciosa informação, é a distância que separa meter os maus tratos no mesmo saco, ou em sacos diferentes.
   Com certeza o senhor considera que eu para comer vaca tenho de a torturar primeiro. Não é a minha opinião, aliás, considero que a vaca tem o direito de não ser torturada.

4. Felipe Bastos 27 de Outubro de 2009

   Mas é meu caro… muito mais barbaramente aniquilada é a vaca, bem como as galinhas. Saiba que os touros, existem apenas graças aos ganadeiros, que têm uma vida muito mais saudável que os restantes animais que o senhor come. Têm direito á liberdade nos pastos, não passando a totalidade das suas vidas encarcerados como vacas, galinhas e animais do circo… Qual é a sua razão para acabar com as touradas, que não passa por tentar acabar com os maus tratos bem mais horriveis dados aos animais que ingere todos os dias? Eu também não gosto do Telejornal da Manuela Moura Guedes… sabe o que faço? desligo a televisão… mas ele continua a dar… é para quem o quiser ver… tudo bem.

   melhores cumprimentos

5. José Rui Fernandes 27 de Outubro de 2009

   Muito mais barbaramente? Isso é uma admissão que a tourada é uma barbaridade? Óptimo. Esse argumento cansado, estafado, que os touros existem apenas por isto e por aquilo não justifica a tortura a que são sujeitos. Nem o senhor tem argumentos que a justifiquem. Muito menos, todos os exemplos maus que queira apresentar. Também sei que há crianças a passar fome e isso é uma barbaridade infinitamente maior, e daí?
   Reduzir a questão ao gosto também está bem. E não sei para que é para aqui chamada a Manuela Moura Guedes. O senhor não gosta de circo, logo as barbaridades estão no saco das… barbaridades que o senhor não gosta. Está justificado.
   A tourada o senhor gosta — vá-se lá saber porquê que alguém haverá de gostar de um espectáculo de tortura e de violência indescritível —, está no saco das barbaridades aceitáveis. Porque gosta.

   Olhe, o meu avô era uma pessoa rude. Os animais para ele eram para trabalhar ou para comer. Não entendia o conceito de animal de companhia, por exemplo. Gostava muito de tourada e há mesmo muitos anos ia assistir sempre que podia. Em minha casa assistia-se às touradas na televisão ainda da época a preto e branco, onde o aspecto sanguinário do espectáculo era bem menos evidente. Entretanto fomos felizmente evoluindo. Basta pensar dois minutos no que se está a passar na arena para entender. Até o meu avô, que já faleceu, abominava as touradas e não suportava vê-las na televisão. Se ele evoluiu, também no gosto, qualquer pessoa pode evoluir. Porque não há justificação para aquilo. O lobby pode ser poderoso, ter a RTP e TVI a soldo, mas não justifica aquilo.

6. Felipe Bastos 27 de Outubro de 2009

   caro José Rui Fernandes, não gosta não veja… espero que continue a tentar que a tourada acabe para sua satisfação pessoal. Pena tenho pelo tom com que foi respondendo, tinha-o em melhor conta… podia ter sido uma discussão mais gratificante.

   melhores cumprimentos

7. José Rui Fernandes 27 de Outubro de 2009

   Isso não precisa de me dizer, é óbvio que não vejo. De resto, limito-me a lamentar a sua existência no século XXI. Quanto à discussão gratificante, não vejo como. Que argumentos iria utilizar depois do estafado? O da “cultura”? O da “tradição”? O do “emprego”? O “económico”? Haja paciência.
   Muito honestamente, a total indiferença perante o sofrimento, para mim não é aceitável. Tem aqui um texto do Miguel Castelo Branco que escreve mil vezes melhor que eu e é elucidativo. Embora não especificamente sobre a “perversidade da tourada”, é como ele diz: No neolítico.

8. Felipe Bastos 28 de Outubro de 2009

   “De resto, limito-me a lamentar a sua existência no século XXI”, a minha e a existência de todas as pessoas que não pensam como o senhor, ora isso é que me parece pouco digno do séc. XXI caro José Rui Fernandes. Como se de um ser absoluto se tratasse. Bravo, tem um toque de Séc. XVII nos Jardins de Versailles apimentado com uma postura “Sócratiana” (do “nosso” Sócrates), muito chique… Gosto!

   cumprimentos

9. José Rui Fernandes 28 de Outubro de 2009

   De resto, limito-me a lamentar a existência da tourada no século XXI. Era da tourada que se estava a falar, não era do senhor. Correcto?
   Ser absoluto (e egocêntrico) julga-se o senhor, com o conceito retrógado que a tortura de outros seres vivos por e para diversão é aceitável.