Compunha-me o dia
Tudo o que eu podia dizer sobre esta Magnólia, fui dizendo ao longo destes anos. Plantei-a, vi-a crescer, ainda este ano a tinha podado, gostava de a ver da minha janela… adorava esta árvore, compunha-me o dia…
Tudo o que eu posso dizer agora, seria extremamente desagradável.
O que se passou aqui neste Sábado… deixei passar um dia, mas foi pouco para eu poder computar… foi a Magnólia, um Diospireiro grande, uma outra Magnólia já tinha ido, a Fiteira ficou no estado que se vê e ainda principiou a arruinar uma Ameixoeira grande que “vai abaixo para o ano” e ainda vem do tempo da minha avó.
Uma resposta para“Compunha-me o dia”
It’s a sad day…
Há árvores que nos ajudam a manter de pé.
Um abraço
Paula
Caro Rui,
Choro consigo!
Tambem tenho sofrido muito com estragos feitos por pessoas insensíveis (consideradas “normais”, não “anormalmente” amigas da natureza como nós) às nossas arvorezinhas que com tanto amor plantámos em Alheira.
Mas vou continuar a plantar!
Gostei muito da mensagem do Pedro Jorge Pereira, da Pned, que continha estes videos:
“O Homem que plantava árvores”
http://www.youtube.com/watch?v=r8A-xk9S_bw&feature=related
http://www.youtube.com/watch?v=DQHUDOP1ua0&NR=1
http://www.youtube.com/watch?v=ZYVwOggT13Y&NR=1
Um abraço amigo
Manuela
Cara Manuela… conheço esse filme, vi há mesmo muitos anos a primeira vez apresentado pelo Vasco Granja. E também tenho uma versão do livro.
Neste caso como calcula, não é uma pessoa qualquer… é o meu pai. E até se poderia pensar — mesmo decidido a fazer o que quer porque “quem manda é ele” —, que esperaria que passassem as festas… mas não. Paciência.
Obrigado por ter passado por cá e um Bom Ano dentro do possível.
Caro sr. Rui.
Já nos basta assistir às barbaridades cometidas pelos “anónimos”! Mas o nosso progenitor…
Enfim, “quando as árvores não morrem de pé”, outros dias virão em que as poderemos substituir. Isto, sinceramente, sem qualquer pensamento agoirento.
O nosso cérebro e a nossa memória estão desenhados para nos defender de más recordações. Este episódio para mim já tinha passado, mas com o seu comentário cá está ele outra vez.
Há muitos estudos a decorrer sobre os efeitos do “sempre online” e do “tudo registado”. e sobre o seu efeito em nós, designadamente nas novas gerações que já nascem de tecnologia na mão.
Isto já passou, agora no lugar da magnólia plantei umas plantas que não poderia ter com a sua sombra… há sempre duas faces para a mesma moeda.
[…] umas pernadas da Camélia que está na casa que era da minha avó e já estavam a atrapalhar. E Deus sabe como as árvores aqui atrapalham. Tenho varrido as flores caídas todos os dias, não vá dar alguma coisa à árvore, que por acaso […]