O outro tubo para a água


O Cláudio e o Miguel, já no fim da colocação de mais uma união no tubo que leva a água da nascente da Fonte de Carro, num lameiro bastante interessante, com uma poça no fundo à direita. Como aqui viemos parar é que vale a pena saber!

Metade desta água é nossa, por contrato. O Sr. Cristóvão, informou-nos que a água andava “arrombada” algures e que além disso o tubo poderia andar entupido com um rabo de raposa (raízes que se introduzem por uma união das antigas e que se expandem dentro do tubo até o taparem ou o rebentarem).
Bom, combinamos ir ver o caso e como apareci com o Miguel e o Cláudio, já não foi necessário o Sr. Cristóvão levar mais ninguém. Adquiri duas uniões rápidas e dois metros de tubo para as emendas, mas logo de manhã o Sr. Cristóvão telefonou para um fornecedor a encomendar 100m(!), para um fim que ninguém entendeu. Como o tubo nunca mais chegava, lá foi a manhã — felizmente já tínhamos colocado 15 pencas (que aqui chamam tronchudas). Fomos almoçar ao Angola, onde encontramos o Dr. Jorge Ventura, presidente da Associação para a defesa do vale do Bestança.
De tarde lá fomos nós cortar e emendar o tubo danificado num outro lameiro. O Sr. Cristóvão disse-nos que então podíamos colocar um “T” que por acaso trazia no jipe e já agora engatar os 100m de tubo e desenrolá-lo lameiro acima. Dito e feito. Quando chegamos lá acima, afinal lembrou-se que já havia um outro tubo que lá estava à vista para o mesmo efeito.
Depois viemos então para este lameiro onde verificamos se a água chegava e substituimos uma união “à antiga” por uma das novas.
Finalmente fomos ao passador que supostamente divide a água (metade para cada um) e abrimos um pouco para a nossa “metade” passar. Os mais atentos, já notaram que abrimos o passador, o que significa que estava fechado e que efectivamente desde Sábado não caía água no Sargaçal. Mas, o Sr. Cristóvão ainda nos reservava mais uma surpresa.

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