A chuva

Não tenho ido ao Sargaçal. No Sábado iamos continuar a topografia, mas o tempo não o permitiu. Desconfio que a chuva me vai estragar o vinho.
Hoje fui à Motocapucho conferir a factura do material usado no tubo para a rega. O trabalho não está completo e como sempre nos acontece, surgem os problemas.

O Sr. Gaspar, com quem sempre tratei de tudo, foi de férias — digamos –, permanentes. Não sei se o despediram ou se foi ele que se despediu. O que é certo é que a empatia com quem ficou é nula. A factura tem para lá material sem pés nem cabeça e certamente faltará outro, uma desorganização total. O que vale (muito importante!) é que só 25% estão pagos.
Uma vez mais fiquei com uma péssima impressão da baixa do Porto. É o lixo no chão, lixo nas paredes (que imbecis têm o descaramento de chamar arte), caos rodoviário, buracos do metro, pessoas a deambular sem destino, enfim, é a decadência urbana total e completa. Quanto mais vou para o campo, menos gosto da cidade. O Porto, está particularmente mal tratado e não se vislumbra solução.
Pelo Sargaçal, a famosa caixa para dividir a água afinal não foi feita, também devido à chuva. No entanto, ao que parece, o Sr. Cristóvão numa das suas famosas piruetas, foi com o Sr. Américo eliminar a torneira, ligando a água toda para o Sargaçal. Ou seja, de problema aquático latente, passamos a ter água que nos pertence e que não nos pertence. Não vale a pena tentar entender. O que sei é que preferimos a paz ao conflito e estamos muito melhor assim.
O Outubro está à porta e já estou a pensar nas árvores. Gostava de fazer tudo de um modo mais compassado, mais como a natureza, nas calmas. Mas, não é possível. Já estou a stressar com a perspectiva de plantar 400 árvores, já sem falar na topografia, projecto de arquitectura para o “refúgio de montanha”, horta, limpeza e sem esquecer o belo rebento para o dia 11 de Outubro, que se chama Pedro.

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