Quimby e Manchinha


Este é o Quimby, o cão psicopata. É um Bullmastiff e por razões que desconhecemos, provavelmente genéticas, tem medo da própria sombra (literalmente). Foi ao Hospital Veterinário do Porto e andou a tomar ansiolíticos (primeiro Clomicalm e depois Tryptizol) e melhorou alguma coisinha. Pelo menos, agora controla as funções fisiológicas quando alguém estranho se aproxima, ou quando vai à rua, ou quando vai ao veterinário (sim, era assim grave).

O Manchinha foi suficientemente tolo para ficar debaixo de um carro e nos obrigar a gastar mais de 1000€, com a sua rotura de diafragma. Depois disso, ficou gordo e flácido, mas é simpático.
Não pude deixar de reparar, que o Bullmastiff não foi considerado raça perigosa pela nova legislação. Apesar de concordar com a obrigatoriedade da implantação do “chip”, nunca conheci nenhum cão perigoso. Sobre os donos, digamos, que se levassem também com um “chip”, nada se perdia.
Já o Sherlock Holmes dizia que o cão é o reflexo do dono. No nosso caso, é a excepção que confirma a regra — até porque nem imagino o destino de um cão destes noutra casa. A nossa principal preocupação foi saber se a fobia se transformaria em violência (alimentada pelo medo patológico), mas não. Trata bem os seis gatos (não gosta dos de fora) e é muito amigável. Quando aparecem estranhos, refugia-se em qualquer sítio afastado. E “estranhos”, podem ser familiares e amigos que nos visitam várias vezes por semana… Pois é.

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