O outro cão do Cláudio
Acabou de morrer. O Cláudio telefonou-me, queria pedir-me ajuda, porque o cão dele estava num sofrimento atroz. Quando retribui a chamada, já o cão estava morto, morreu em 20 minutos. Ele acha que foi envenenado.
Não me admirava nada, os venenos em Portugal, como tantas outras coisas, andam sem controle. Fui à página Antídoto Portugal, para lhe dizer o que devia fazer. Dei-lhe o número do SOS Ambiente e segundo as indicações da página, disse-lhe para apresentar queixa na GNR.
Telefonei outra vez, para saber em que pé é que as coisas ficaram. Revoltante.
No SOS Ambiente, o tipo que lá estava, pelos vistos não sabia sequer o que diz na página Antídoto Portugal, repetido nesta página da Quercus. Perguntou se tinha suspeitos (a que propósito?) e basicamente disse-lhe para esquecer o assunto, senão podia arranjar algum inimigo.
Na GNR, o militar foi muito simpático, disse que também gostava muito de animais, mas acção é que não. O Cláudio tem de levar amanhã o cão ao veterinário para determinar se foi envenenamento e então aí apresentar a queixa. As expensas, são por conta dele, mas eu disse que lhe pagava tudo (não aceitou).
Há duas hipóteses, ambas prováveis. Na primeira, algum energúmeno, envenenou o bicho, tal como provavelmente aconteceu com o outro cãozito. Na segunda, o cão descobriu e ingeriu veneno que não era para ele que anda para lá ao deus-dará, à mercê de outros animais domésticos ou selvagens.
As autoridades, o que fazem? Nada. Na próxima, o Cláudio tem de avisar o cão para não morrer ao Domingo.
Andei aqui à procura de uma fotografia onde o Cláudio estivesse com o canídeo, mas não encontrei. Era muito amigável e o rapaz está extremamente abatido.
Uma resposta para“O outro cão do Cláudio”
Infelizmente a realidade é que o tempo dos selvagens nunca acabou e não vejo jeitos de acabar tão cedo…
Infelizmente em Portugal existe um mau controle de toxicos…
E quando um cao ingere um toxico e extremamente dificil de evitar o pior porque os antidoto para toxicos sao especificos.
3 conselhos que posso dar:
1 – Se o toxico foi ingerido, tentar induzir o vomito o mais rapido possivel, esvaziar o estomago, o veterinario local devera ter no seu consultorio um emetico sempre a disposicao.
2 – Se se suspeita que o toxico entrou pela pele, NAO LAVAR, a agua pode facilitar a absorcao do toxico, deve ser retirado fisicamente a seco.
3 – Se houver embalagem ou amostra do veneno levar ao veterinario para este tentar dar um antidoto, infelizmente nem todos tem antidoto.
O unico conselho que posso dar e tentar restrinjir o acesso do cao ao veneno, e uma pena que nao se possa deixar o bicho andar a vontade mas tendo em conta o pais, tem de se restrinjir a liberdade de accao do animal.
Se se tem um cao de quinta, entao talvez seja boa ideia manter um kit com: emetico, carvao activado, soro. Para as emergencias (o carvao activado absorve veneno no estomago e o soro dado por via intravenosa dilui o toxico no sangue).
Como eu disse, e muito dificil lidar com venenos quando a fiscalizacao e inoperante, todas estas precaucoes sao uteis mas na maioria dos casos concretos ou sao impraticaveis ou insuficientes na ausencia de um antidoto.
Caro Lowlander, obrigado pelos conselhos. Eu espero não me deparar com nenhuma situação onde os tenha que aplicar. O Cláudio disse-me que ainda tentou que o cão vomitasse com azeite, mas não adiantou.
Este tema não é novo para mim… já tinha falado numa situação igual há uns tempos atrás aqui no Sargaçal. o cão safou-se da 1ª (tive de ir a correr a Cinfães buscar o cão para o veterinário do Porto o ver. Ficou internado uns 15 dias (custou uma pipa de massa) para passado um ano ou dois desaparecer e nunca mais voltar a aparecer :(
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