Domingo diferente

A família foi almoçar a Cinfães, ao “O Meu Gatinho”. Muito bem, como de costume. Tipicamente, a minha mãe encontrou uma amiga que tem uma quinta de turismo de habitação em Baião, chamada Quinta da Lavandeira (não confundir com o parque de Gaia). Estes meus pais encontram gente em todo o lado.
De lá, rumamos para o terreno. Dar uma volta, apanhar castanhas, uvas, umas azeitonas que o meu pai quer curtir (em água e um pouco de sal)… Já nem sei há quanto tempo lá não ia. Está tudo minimamente decente.
Aproxima-se a época de plantar mais árvores. Estou a tentar fazer um inventário (como devem ter reparado) do que sobreviveu a estes dois anos muito quentes. O Cláudio conseguiu cortar uma série de árvores. Está certo que se vêm mal no meio da erva, mas nesse caso estou farto de lhe dizer que prefiro não cortar erva.
Depois do inventário, vou tentar fazer a lista do que já tenho e do que necessito de comprar. Este ano, já não vou comprar árvores micro. Só uns liquidambares que devem estar com 60-70cm. O resto, vou ao horto Villar d’Allen ver o que há com tamanho mínimo — senão no Sargaçal desaparece tudo no meio da erva.
Quanto aos castanheiros, estou num dilema. Estou saturado de gastar dinheiro em castanheiros, embora devesse adquirir alguns de substituição para certos locais. Que árvore ingrata, não só secam quando pequenos, como apanham cancro e tinta quando crescidos.

Uma resposta para“Domingo diferente”

  1. Gabriela

    Que estranho. Sempre pensei no castanheiro como uma arvore resistente. Eles pelo menos conseguem resistir a febre de enxerto do meu pai. Ele tem castanheiros que sao autenticos frankensteins… :-)

  2. jrf

    É muito susceptível às doenças, isso já sabia, que não têm cura e são contagiosas. O castanheiro originário da América do Norte, por lá está praticamente extinto. Agora plantam uns híbridos de castanheiro japonês que resistem mais.
    Por cá os produtores o que fazem é plantar continuamente, assim vão abatendo uns aos primeiros sinais de doença e começam outros a produzir. É ingrato.
    Não sabia era que a plantação era tão fraca nos primeiros anos. Para mim um terror. Mas não foi só para mim. O Sr. Franklim lá vizinho, plantou 500 o ano passado, ficou com zero. Este ano voltou à carga, ainda não sei quantos sobraram. Mas é uma despesa louca.

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