Tarefa fácil, tarefa difícil

Este fim-de-semana, apesar do pequeno jardim continuar por acabar, consegui limpar para dentro do compostor, os restos naturais que as plantas produzem diariamente. Folhas, pequenos ramos, pétalas que caem… Tudo contribui para dar um ar de desleixo. Esta manutenção é fácil e dá logo outro aspecto a qualquer jardinzinho.
No quintal as coisas andam bem piores. No início da época, cavei os locais que ia plantar e enterrei tudo o que é erva. Há umas semanas, parece que todas as ervas do Mundo vieram parar ao quintal, principalmente a junça. Há meses que ando a tirar ervas numa base praticamente diária. Tiro junça com o pequeno tubérculo diariamente. Arranquei milhares. De onde colhi as favas, ervilhas e as primeiras alfaces, locais que estavam praticamente limpos, a temível praga é agora aos montes. Tento desenterrar e o tubérculo está a 30cm, talvez mais… Resultado, a tarefa é rigorosamente impossível. Pelos vistos, as milhares que fui tirando, eram as que estavam mais perto da superfície. Do lado do meu pai, a quantidade é impressionante. Admira-me como estão lá a crescer uns tomates e uns pimentos.

Uma resposta para“Tarefa fácil, tarefa difícil”

  1. José Rui Fernandes

    Já sabe que não. Mas a junça resiste, ao que consta.

  2. Miguel Ribeiro

    Eu vivo nos açores, na Ilha terceira, que é uma terra húmida e com chuvas mais ou menos regulares, variando as temperaturas os 10 º graus no Inverno e os 27º graus no Verão, ou seja, temos um clima bom para muitas culturas, mas é sempre necessário trabalho, seja a fresar a terra, a fazer canteiros, a semear, a plantar, a limpar, etc. Recentemente comecei um trabalho de recuperação de uma pequena horta que tenho perto de casa e que estava desprezada há alguns anos, já lavrei várias vezes a terra, plantei umas couves e fiz um canteiro de cenouras, mas o que mais me aflige são as ervas daninhas, principalmente a junca que teima em aparecer em grandes quantidades, realmente é das piores pragas. Será que existe algum herbicida apropriado para a sua eliminação? Não é dos métodos mais apropriados, mas parece-me ser uma solução de ultimo recurso! Já estou farto de lavrar e de andar de rabo para o ar a arrancar essa maldita que tem raízes surpreendes e pequenos bolbos. Será que tem alguma utilidade?

  3. José Rui Fernandes

    Caro Miguel, eu aqui afundo-me em junça no quintal que era dos meus avós. Mas arranco sempre, tentando tirar os pequenos bolbos.
    Quanto a herbicidas, não uso, mas admito no caso da junça — no estilo cura radical para recomeçar do zero. O facto é que a minha mãe usou Roundup há pouco tempo no jardim e queimou tudo menos a junça que voltou viçosa.
    As informações que tenho sobre a “a pior erva do Mundo” estão no link no texto.

  4. Paulo Roberto Volkmann

    Prezados José Rui e Miguel,
    desculpem-me a intromissão. Mas já temos problemas demais com poluição climática e do solo com todas as conseqüencias para a saúde humana e de todo o ecosistema da Terra e da própria Terra. Mesmo que a junça ou outra erva “daninha” lhes dê muito trabalho não pensem nunca em usar herbicidas (ou qualquer outro produto químico).
    Se uma planta cresce em algum lugar deve haver um motivo e se ela se torna “demais” é porque ha um desequilíbrio no ecosistema que esta planta (ou ser…) está tentando equilibrar (re-equilibrar).
    Não sei se conhecem mas há um “movimento” mundial agrícola denominado: “AGRICULTURA BIO-DINÂMICA” que nasceu (surgiu) nos anos 20 do século XX, na Alemanha e Suiça e hoje existe em todo o mundo. Com certeza este método deve ter uma solução ecológica para este problema.
    Saudações cordiais
    Dr Paulo R Volkmann
    Rua Liberdade,197
    90420-090 Porto Alegre(RS)
    Brasil
    tel.: 55 51 3388.6258

  5. José Rui Fernandes

    Caro Paulo Volkmann, não usei herbicida contra a junça, mas duvido que a sua proliferação se deva a algum desiquilibrio no ecossistema.
    O que eu acho é que a sua proliferação desiquilibra qualquer ecossistema, pois se for deixada livremente, nada mais cresce.
    A única solução para a junça é arrancá-la com o pequeno bolbo. De resto, resiste a tudo.

  6. Luis Hipólito

    Caros Amigos eu sei como eliminar a junça … nao é uma tarefa fácil. para qualquer duvida contactem-me. HAPPYLH@GMAIL:COM

  7. Paulo R Volkmann

    Prezados José Rui, Miguel e outros “internautas”que estão participando deste “net-diálogo”,
    o que comento(ei) como desequilíbrio, deve ser visto de uma forma mais ampla e profunda em relação ao nosso planeta. A Terra é um grande ser vivo (é chamado de GAIA pelos ecologistas desde a década de 70 do século passado) e tudo que nela tem, tem sua razão de ser. Podemos não querer admitir porque se olharmos somente para nosso quintal talvez não seja possível chegar a esta conclusão; é como se um médico quisesse entender uma lesão na pele ou nos fâneros de um paciente e só levasse em conta aquele pedaço de pele com a dita lesão.
    Por pior que possa ser para quem tem um horta ou um jardim a junça não está ali para atormentar o cuidador deste pedaço de terra.
    Gostaria de informar que da junça se faz um excelente medicamento para o sistema neuro-sensorial. Assim como os animais peçonhentos não existem para envenenar e até matar seres humanos ou outros animais, também o mesmo ocorre com a junça. Da peçonha de serpentes e de aranhas obtemos excelntes medicamentos, como por exemplo medicamento para hipertensão arterial.
    Cordiais saudações
    Paulo R Volkmann

  8. António Alvito

    Se alguém souber como me livrar da maldita junça que diga.
    Até ao momento acho que o melhor é aproveitar quando o terreno está macio e com uma forquilha própria virar o terreno e retirar o máximo de bolbos. Reconheço que esta operação não é víável quando se tem uma horta de 1ha.

  9. José Rui Fernandes

    Caro Paulo Volkmann, então qual é a sua sugestão? Deixar a junça em paz? Desse modo ninguém pode ter colheitas. Aliás, nem as outras plantas silvestres sobrevivem. A junça é uma invasora terrível, considerada a pior do Mundo.
    Utilizando uma analogia médica como a sua, é o mesmo que um paciente ter um cancro e o médico o deixar alastrar porque também o cancro faz parte do grande ser vivo GAIA. Não pode ser, a junça tal como o cancro, causa desiquilíbrios que dentro do possível têm de ser minorados.

    @António Alvito: Não tenho outra solução além da que apontou. Mas reparou que o Luis Hipólito sabe como elimiar a junça — mas aparentemente só revela o “segredo” por mail.

  10. Antides Santo

    Dei comigo a pensar, no fim de semana, que talvez a junça tenha alguma utilidade. Acabei de ler que sim. Mas, o melhor é não a deixar medrar e dobrar as costas… arranca-se bem, mas exige paciência!

  11. Francisco Faro

    Bom dia,
    Deixem que partilhe convosco a minha experiência com essa “menina” chamada de JUNÇA. Este ano o meu quintal ficou, de um momento para o outro, infestado dessa maldita erva, proliferando a cada dia que passava para todo o espaço do quintal.
    Apliquei O Roundup ultra e nada. Ainda ficou mais viçosa.
    Contratei um homem e os dois cavámos o quintal, retirando 11 sacos de lixo de 120 litros cheios de junça e outras infestantes.
    Passados uns dias, qual não foi o meu espanto, renasceu em maior quantidade e começou a espalhar-se por onde antes não havia nada.
    Depois de muitas horas na net, procurando a solução para o problema, consegui um herbicida que, para já, se está a mostrar eficaz no combate áquela infestante. Passados 2 dois dias começaram a ficar esbranquiçadas e, espero, acabem por secar e desaparecer.
    Todos os dias aplico este herbicida, pois à medida que aparece nova é necessário abatê-la. Não se lhe pode dar espaço para crescer!
    O produto em causa é o ZEUS que aplicado juntamente com um óleo insecticida parece que está a produzir resultados.
    è um produto SAPEC. O link para o site é http://www.sapecagro.pt/internet/produtos/produto.asp?id_produto=217
    Não é barato. O conjunto (herbicida + óleo) custa quase 50,00 €. Mas compensa!

  12. Francisco Faro

    Há pessoas que vivem num mundo idílico. Proliferam comentários sem se darem ao trabalho de lidar, na prática, com os problemas que comentam. O senhor Paulo Volkmann nunca deve ter lidado com este problema, caso contrário não teria feito este comentário. Todos queremos um mundo melhor! Faz-me lembrar os políticos que legislam e decidem como há-de ser a vida dos outros sem nunca terem tido outra actividade profissional que não fosse a política!
    Saudações.

  13. José Rui Fernandes

    Senhor Francisco Faro, a quantidade de herbívora que utiliza parece exagerada mesmo para quem utiliza herbívoras (que não é o meu caso). De certeza que as próprias instruções do produto não o aconselha a tal intensidade e pode estar a criar mais problemas que os que elimina.

  14. Francisco Faro

    Senhor Jose Rui Fernandes, agradeço o seu aviso, mas não vejo outra solução capaz de resolver o problema. Já cavei, arranquei o que vi, mas não foi eficaz. Renasceu com mais vitalidade e em maior numero. A aplicação do produto com alguma persistÊncia visa eliminar toda a junça que vai aparecendo, pois se o não fizer acaba por propagar-se de novo ao terreno em causa. Claro está que este terreno não vai poder ser utilizado nos próximos meses. Felizmente tenho mais terreno onde posso plantar as culturas de inverno e onde tenho andado a arrancar, cavando, todas as infestantes que por lá existem. Felizmente que a junça está restringida ao outro espaço.
    Já agora, completando a informação sobre o herbicida Zeus, informo que a junça está a ficar gradualmente seca, e que comprova a eficácia do produto.
    Cumprimentos.
    FFaro

  15. Taxonomista

    Olá a todos

    Andava na net à procura de um site cujo endereço perdi, quando dei com este blog.
    Sendo botânico e trabalhando com monocotiledóneas não pude deixar de me interessar pelo que escreveram aqui sobre a junça.
    A junça é uma planta pertencente à família das Cyperaceae e ao género Cyperus. No nosso país encontram-se sobretudo duas espécies: a Cyperus rotundus (vulgo junça) e a Cyperus esculentus. Ambas apresentam pequenos “tubérculos” e ambas são difíceis de erradicar. Os nossos “hermanos” chegam a cultivar a C. esculentus para lhe retirar os tubérculos e fazerem uma bebida muito apreciada pelas zonas de Valencia – a Orchata – ou para os comerem depois de torrefactos – Chufa.
    No nosso país, sobretudo no norte, são plantas que se comportam como uma praga e não há agricultor algum que ao ver junça num terreno o deseje comprar.

    Ao ler o que escreveram não me admira que estejam todos sem saber o que fazer. Sobretudo aqueles que se têm dado ao trabalho de a arrancar. Sendo uma planta dotada de uma resistência extraordinária, que se reproduz sobretudo por via vegetativa, não me admira que os esforços de todos tenham sido em vão. É que qualquer “bocadinho” desta planta que fique enterrado no solo … vai dar origem a nova planta.
    Ao arrancarem a junça, é garantido que por muito que cavem vão deixar pequenas porções de raizes no solo e cada um deles acabará por se desenvolver, muito rapidamente, numa nova e florescente planta.
    Se querem de facto verem-se livres dela só terão uma única forma: aplicarem um herbicida.
    Nesta altura do ano, no Inverno, não há muito a fazer. Já devem ter reparado que no Inverno não cresce tanto. Mas quando chegar a Primavera estará na altura de lhe tratarem da “saúde” :)
    Até há bem pouco tempo não havia nenhum que fosse totalmente eficaz, mas actualmente já há alguns. Deixo aqui a indicação de um produto: Mikado
    Fiz uma rápida busca e encontrei o site do produto.
    É da Bayer (não, nada tenho que ver com laboratórios produtores de fitoquímicos … sou universitário :)) e aqui o deixo com os votos de que consigam um jardim melhor :)
    http://www.bayercropscience.pt/internet/empresa/artigo.asp?menu=80&id_artigo=314&seccao=63
    Quanto aos fundamentalistas … as minhas desculpas :) Mas eu também não gosto da junça :)

  16. Francisco Faro

    Olá a todos,
    Cá estou de novo a falar de Junça! e Porquê?
    Simplesmente porque, este fim de semana, tive a “agradável” surpresa de constatar que está de novo a nascer! Fraquinha, amarela, mas aí está de novo! Arranquei quantas vi. Consegui tirar a tal “bolinha” difusora da praga. Vou estar atento e arrancar todas à medida que vão aparecendo. Espero controlar a situação sem aplicar herbicida. Mas, se for necessário…
    Páscoa Feliz para todos.

  17. f silva

    com respeito á maldita junça se for terreno de coltivo aplique em 100 l de água 2 l de herbiçida roundup fazer 2 ou 3 tratamentos e é eficaz fala a voz da experiencia sou jardineiro á 23 anos e é assim que eu trato as terras para fazer os meus relvados os tratamentos saõ aplicados nas folhas se naõ tiver folha naõ perca tempo nen dinheiro atençaõ naõ pode ter nada cultivado porque morre tudo no fim do ultimo tratamento deixa passar 15 dias e pode coltivar á vontade se a quantidade da junça for muita passado 2 ou3 anos ela pode voltar porque naõ faz ideia a rede de filhotes que andam por baixo da terra garanto-lhe a eficaçia tambem tenho herbiçida para a eleminar no meio das relvas mas meus amigos tenham paciencia mas esse eu naõ o vou divulgar visto que faz parte da minha profiçaõ e é segredo proficional quero ser melhor que os melhores e foram alguns anos de aexperiençia por isso pesso desculpa a traz um amigo informa o mikado mas….. mal aplicado adeus relvado e é só para enganar porque é pouco muito pouco eficaz

  18. ferreira

    Boas, cumprimentos a todos, em relação á Junça essa erva que infesta qualquer terra, que também tenho no meu terreno em quantidades razoáveis; mas como não gosto de herbicidas, tento usar produtos sempre biológicos, para esta erva não existe nada que eu conheça, através de pessoas conhecidas deram uma solução razoável mas trabalhosa, passo a explicar: Cavar bem fundo a terra, fazer o estilo de uma peneira, neste caso chamam um crivo ou parecido, o meu é feito em ferro, com uma rede com orifícios cerca de 0.5cm, uma armação em cantoneira com largura 65cm e comprimento de 1m, tem 4 pés, á frente tem altura de 20 cm e atrás 50cm, atenção pode fazer a medida á sua maneira, pois o que interessa é ter a rede com inclinação da mesma para facilitar a saída da terra, ao cavar atira a terra para a parte superior para depois escorregar pela rede abaixo, no meu terreno notei uma diferença muito boa, pois dantes não as conseguia contar e agora é uma aqui, outra ali e só vou no primeiro ano, posso não conseguir eliminar na totalidade, mas acredito que dá para conta-las, o que será bastante bom, atenção que muita da junça vem no estrume não tratado de certos animais, pois eles ao comerem essas ervas as sementes ficam nas suas próprias fezes, por isso também utilizo o crivo no estrume por precaução. Espero ter ajudado de alguma forma, cumprimentos a todos e obrigado pela atenção.
    Ferreira

  19. Jose Carvalho

    boa noite
    ando á procura de forma de acabar com Junça, ja que tenho um terreno de cultivo que todo ele é Junça. todos me dizem para aplicar quimicos, mas eu nao quero. arrancar tambem ja nao resulta porque a Junça está na totalidade do terreno.
    em conversas com amigos, alguem me refeiu que talvez cultivando aveia nesse terreno, que o desenvolvimento do proprio cereal iria “abafar” a Junça, ja que forma bolbos muito grandes que acabam por “estrofegar” a danada da JUnça.

    vou fazer isso este ano. gostava que caso algum de vos tenha conhecimento ao nivel de achar positivo ou negativo isto que vou fazer, o comente
    abraço

  20. José Rui

    A junça é considerada a pior invasora do mundo e não é por acaso. Ainda há pouco nos Viveiros de Castromil me disseram que aplicam um químico, ela seca a parte aérea, mas no ano seguinte os rizomas germinam outra vez. Muito me admiraria com essa solução da aveia… depois diga-nos como foi.

  21. luis almeida

    ola muito bom dia a todos os internautas deste blog! a todos digo que a junça se eliminar com o cultivo de nabos! no primeiro ano nao têm nabos mas conseguem eliminar uma grande parte da junça, se continuar a crescer junça continuem a semear nabos que a junça acabar por desaparecer em um ano acabam por erradicar a junça dos vossos maravilhosos jardins comestiveis. Ps: os nabos depois podem dar aos porcos, já que a junça cresce e fura todo o nabo e não é comestivel para nós!? obrigado.

  22. Maria das Neves

    Só disparates… eu tenho junça na horta e não me faz diferença nenhuma,pois se lá está alguma coisa deve precisar dela no terreno…eu corto-a e deixo na terra a cobrir o solo ,mais tarde seca e serve de cobertura,porque a terra gosta de se vestir.
    NÃO É PELA JUNLÇA QUE DEIXO DE TER COUVES NABOS CENOURAS ALFACES ETC.
    Só tenho 90 m2 de terreno e tenho uma horta fantástica.Onde há junça existe falta de magnésio no solo,segundo dizem os entendidos.Eu não sou entendida ,sou apenas hortelã e tenho uma rica horta,a junça não me incomoda,quando chega a primavera corto-a com a foice e uso como cobertura.
    Quem usa herbicidas merecia o pescoço cortado… isso é de uma total irresponsabilidade e ignorância,um atentado á saúde dos solos e da vida planetária.

  23. Filipe C Peixoto

    Nos Estados Unidos, usam um herbicida chamado nutsedge Hammer, este é eficaz e criado especificamente junça

  24. Thierry

    Boa tarde,
    Primeiro peço desculpa pela a lingua portugesa por mim maltratada, pois sou francês, residente cá.
    A junça, foi uma (triste ) parte da minha vida enquanto estiva um tempo a trabalhar de jardineiro. De facto não conhece nenhum agricultor que encontrou maneira de eradicar esta maldita praga: A sacana tenha capacidade de se reproduzir de bolbo, criados via raizes traçajentes, e de semente: Os bolbos podem sobeviver anos por baixa da terra; podem se encontrar até mais de 50 cm de fundo, anos depois e ainda frescos… seja barro seja areia, o resultado é o mesmo. O fiozinho que liga um bolba a planta-mãe acaba par secar, e o bolbo fique independente, pronto a germinar com primavera, calor, agua….
    Ainda mais, deixar sementar é para acabar com resto…. uma vez, fiz uma experiença: isolar ~ 15 cm2 de terra de baixa de um “junçal”, e contar as minúculas bolinhas caidas dos ramos das “flores” : Quand cheguei à 500, deixei-me disto….
    A junça é uma monocotiledona: e como muitas monocotiledonas, retoma a seiva das suas proprias folhas quand venha o periodo de repousa, nomeadamento o inverno: é neste periodo de retoma que se deve tratar com glifosato, pois o produto vai assim, junta a seiva ” de cima par baixa ” . E é de contar renovar o tratamento, em previsão dos inevitáveis bolbos independentes das plantas-mãe para baixa da terra que ainda não desenvolverem, e das sementas que vão nascer…
    Este não é solução milagroso, mas digamos, a que tira mais eficaz do glifosato, já que este é tambem uma boa praga para as terras….Funciona, mas há de ser sempre atento.
    Á única maneira de ela acabar parece ser a seca total et continua, uns anos: no que infelizmente estámos a caminhar….aqui na Costa vicentina, não há junça nos terrenos incultos, e é bem limitada nos terrenos não regados.
    P.S. peço desculpa, mas eu acho engraçado as pessoas que venham dizer que tenham um “segredo” sem o revelar… talvêz mais vale então não participar, já que a “participação” não traz estritamente nada a ninguem, nem ajuda a resolver nada do que é esposto aqui… ^^

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