A nova Uva-espim-do-japão

Vasos novos'
Gardénia, Gardenia grandiflora (Rubiaceae) e a nova Uva-espim-do-japão, Berberis thunbergii var. atropurpurea ‘Atropurpurea Nana’ (Berberidaceae).
Plantei com uma mistura de terra normal e dois substratos diferentes da Siro. Um de textura mais grossa e de aspecto de composto puro. O outro, mais fino, dá um bom aspecto final, mas tem para lá uns fertilizantes na forma de bolinhas verdes. Na embalagem diz em letras garrafais “100% ecológico”.
A razão das misturas é experimentar. Além de fértil, procuro uma mistura que não encolha quando seca, descolando-se das paredes dos vasos. Quando chega a esse ponto, torna-se difícil regar com eficácia e é uma situação a evitar.

Uma resposta para“A nova Uva-espim-do-japão”

  1. jardineira aprendiz

    As bolinhas são adubo! (De libertação controlada, daí o ‘ecológico’ suponho) Eles têm substratos não fertilizados mas é necessário adicionar um qualquer fertilizante, de outra forma as plantas não crescem – já experimentei. Uma forma de reter água é misturar argila, ou terra argilosa, mais fácil para quem vive em locais de solos argilosos. Outra é evitar que tanta água se evapore, eu uso leca à superfície, com bons resultados.

  2. José Rui Fernandes

    Ah, eu sei que são adubo, a questão é que evito, e gostava de evitar 100%, usar adubos sintéticos.
    Surpresa é as plantas não crescerem sem isso nos substratos. Então o composto não é suposto ser altamente nutritivo? O que eles vendem é então composto de baixa fertilidade, como o de folhas que se faz em casa.
    A gardénia tem bolas de argila… Ainda não decidi o que irei colocar nos outros vasos.

  3. jardineira aprendiz

    O composto é nutritivo, (embora eu não diria altamente nutritivo quando as plantas são exigentes), quando tem boas percentagens de húmus e principalmente quando está semidecomposto e tem materia orgânica rica em azoto de fácil mineralização. O que acontece com este tipo de substratos (siro e outras marcas) é que são resíduos florestais compostados, portanto bastante ricos em lenhina, cuja decomposição é muito mais difícil que a celulose. Portanto terão percentagens em húmus mais baixas do que o composto caseiro bem feito. Se calhar bastante mais baixas, a julgar pelo aspecto. No entanto acho que estes substratos têm o grande mérito de não serem 100% turfa, ou quase, como são a maior parte dos substratos estrangeiros. E suponho que se eles fizessem o composto ‘como deve ser’, isto é com restos vegetais pobres em lenhina e bastante esterco ficaria por um preço proibitivo. Mas mesmo que estes substratos fossem 100% húmus, a quantidade de nutrientes disponibilizada para as plantas iria depender da sua percentagem no húmus (não me lembro quanto é) e da taxa de mineralização, que é mais ou menos estável (também não me lembro) Para plantas exigentes, tipo petúnias ou coisas do género, não deve ser suficiente.
    Mas não é necessário usar adubo de síntese, já vão aparecendo nos hortos adubos orgânicos, que suponho serem razoáveis.

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