Só gravado

Coube-me a ingrata tarefa de activar uma nova linha ADSL do serviço batráquio da PT. Posteriormente tive de ligar para o serviço técnico, pois no pacote batráquio não há indicação nenhuma sobre quais os DNS a utilizar. As conversas só gravadas, porque contado ninguém acredita.
Depois de me passarem à linha “especializada em MacOS X”, fui logo brindado com a incompatibilidade do meu equipamento com o meu sistema operativo, pois só davam suporte até ao 10.4 e o meu é o 10.4.8 (obviamente já está a funcionar).
Mas onde se nota que a PT é realmente pessoa de bem é neste detalhe maravilhoso: a linha é activada com a velocidade 512Kb, que nem existe no tarifário. Já o pagamento começa logo no tarifário correspondente à velocidade de 1024Kb (1Mb) — o dobro, que para usufruir temos de solicitar o “upgrade”.
Pedro Arroja tem razão. Vivemos numa sociedade onde o Estado não é pessoa de bem. O resto veio tudo por aí abaixo. Quem estiver mal, que se mude.

Uma resposta para“Só gravado”

  1. Artur

    José Rui Fernandes escreveu sobre a PT:

    ” Vivemos numa sociedade onde o Estado não é pessoa de bem. O resto veio tudo por aí abaixo. Quem estiver mal, que se mude.”

    Mas oh José Rui Fernandes, você nao sabe que a PT não é do Estado mas sim uma empresa privada? Já ouviu falar da OPA da Sonae sobre a PT? Então acha que podia haver uma OPA sobre um empresa estatal? Será que está a confundir as Golden Shares do Estado na PT com uma empresa estatal?

    Sabe qual é o nosso maior problrma, José Rui Fernandes ? É a I G N O R Â N C I A e a facilidade com que dizemos bacoradas nos foruns, na TV e onde nos apetece. E ainda por cima, dizêmo-las como verdades bíblicas, valha-nos Deus ou Gosh como queira.

    Artur

  2. José Rui Fernandes

    Respondendo ao seu rol de perguntinhas, sei isso tudo e não estou a confundir nada.
    Se o Artur soubesse ler e interpretar um texto leria e interpretaria correctamente que “Vivemos numa sociedade onde o Estado não é pessoa de bem”, que é uma opinião que subscrevo na íntegra e “O resto veio tudo por aí abaixo”. O “resto”, meu caro Artur, é onde incluí a PT.

    Não sei de que parte do texto tirou as suas brilhantes conclusões, mas para escrever isto, mais valia não perder o seu tempo, nem me fazer perder o meu a explicar o mais que óbvio.

    “I G N O R Â N C I A”, com espacinhos e letra bem grande? Está correcto, tomei nota.

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