[…] Depois de três tardes, não completas, o quintal está novamente com aspecto decente. Isto é, a minha parte. O resto, mais ou menos. Por acaso é irritante saber que em pouco tempo se consegue dar um aspecto bom, ter as plantas mais saudáveis, etc., e mesmo assim adiar continuamente. Aliás, se a tarefa fosse regular, com meia hora por dia resolvia o problema facilmente, com mais um ou outro dia mais intenso no mês. Então, porque não? Por isto. Perco energia quando chega a hora da manutenção. Mas estas tardes renderam. Arranquei a maior parte do ervado, estaquei e reforcei os tomateiros. Também retirei o que restava do feijão francês anão e no local fiz sementeira de Penca da Póvoa e Couve Chinesa (não sei lá o que isto é, mas vamos experimentar). Também fiz a última sementeira de agriões com as sementes da época anterior. Além disso, recolhi feijão francês anão de vagem amarela e de vagem verde para semente; também feijão trepador rajado; ainda há feijoeiros que dão um feijão castanho escuro e que foram recuperados este ano — recuperados porque de todas as sementes apenas três estavam viáveis, pois tinha havido um ataque de gorgulho. Ainda recolhi semente de aipo, salsa, ervilhas de cheiro, mizuna e agriões. Resta semente de rúcula, alface e chicória para recolher mais tarde, além da de courgettes, tomates cereja, coração de boi e alicante, pimentos e coisas assim. Apesar de alguns insucessos (o mais desanimador foram as ervilhas que tanto gostamos), este é o melhor ano de colheitas desde 2003, quando comecei a cultivar qualquer coisinha. […]