É um jardim à portuguesa (2)
Para nosso deleite, a fina arquitectura dos blocos de habitação, é apenas suplantada pelas formas esbeltas dos tocos que hábeis podadores deixaram nestes harmoniosos jardins.
A incomparável técnica da arte, aqui em formoso detalhe.
O outro lado desta magnífica avenida. Podemos identificar vários plátanos e choupos de imponente porte, realçado pelos abalizados podadores, seguramente credenciados por instituição de idoneidade comprovada.
De facto, tudo isto é uma tristeza. Penso nestas coisas e julgo que devem existir excelentes razões para chamar a uma simples rua como esta — “avenida”, mas depois não encontro uma única. São apenas rasgos de delirante grandeza num verdadeiro Portugal dos Pequeninos.
Uma resposta para“É um jardim à portuguesa (2)”
Mas estes ‘artistas’ têm formação ou isto é a velha técnica do desenrasque portuguesa?
Formação? Isto é não terem uma única pista sobre o que andam a fazer. Podiam fazer isto como vender carvão na carvoaria do bairro. A minha única explicação é que deve dar mais dinheiro que deixar as árvores em paz.
[…] Ainda na mesma “avenida” Vasco da Gama (deve estar orgulhoso o navegador), neste troço com linha de metro, um bosquete de pinheiros e eucaliptos sobreviveu ao cimento. De notar que há pouco mais de 20 anos, toda esta zona era uma bouça essencialmente de pinheiros. […]