Stv: Shakira Edition
Inauguramos hoje o nosso próprio canal efemeralista, a Stv. Nesta primeira edição, os estimados espectadores poderão maravilhar-se uma fantástica geringonça voadora, “AirJelly”; escutar os acordes encantados dos My Bloody Valentine de Kevin Shields em “Soon”, “Isobel” a versão de Isolda da não menos encantada Björk ou resolver ir embora com “Western Sky” dos American Music Club, numa filmagem aparentemente nada oficial,
Também visionar uma antiga entrevista com Stanley Kubrick ou aprender com Stephen Fry como fazer uma máquina de impressão de Gutenberg (cortesia BBC Four); depois, L’Animateur, parábola de Adão e Eva em animação; por fim uma versão nada prática e nem mesmo remotamente cultural de “Hips Don’t Lie” de Shakira, “featuring” Dantzig.
Na sua incurável busca de momentos felizes e gostos sofisticados recentemente adquiridos, continue sintonizado na Stv — fica nesta coluna à direita, de vez em quando sob os Destaques.
Uma resposta para“Stv: Shakira Edition”
Longa vida para a STv! Começar com os My Bloody Valentine só pode ser um bom prenúncio (dessa fase “shoegazing” da pop britância, sinto também muita falta dos Ride…enfim, desabafos de uma adolescência perdida). No outro dia dei por mim a ver os vídeos dos Jesus & Mary Chain no “Youtube” e apercebi-me que estou a começar a entrar na idade do “saudosismo”…Sempre pensei que só lá chegaria passados os 40!
Que coincidência, estava a ouvir Ride enquanto fazia a “programação”… As sessões na BBC para ser mais exacto.
Neste tipo de música não cheguei à idade do saudosismo porque nunca deixei de a ouvir. A pop moderna nunca me entrou realmente no ouvido. Diverte-me (e por vezes irrita-me) ouvir estas músicas em tudo o que é “mainstream” — séries, filmes, até são música de centro comercial… Chamava-se vanguarda com razão. Agora a diferença é que estou bem mais eclético, posso ouvir música clássica, jazz e My Bloody Valentine.
É difícil nomear um livro, um filme… o melhor ou favorito de sempre. Mas na música, sempre que penso nisso… o nome My Bloody Valentine é recorrente. Quando vi o Lost In Translation, tive essa certeza mais uma vez.
Isto começa bem logo pelos American Music Club e pela BJörk. Bom início, portanto, tenho algumas dúvidas em relação ao ‘shoegazing’ mas gostos não se discutem.
O widget está bom e tem interesse porque te dá (finalmente, arrisco eu) o YouTube em versão imagem que eu gosto bastante.
O widget é o mesmo — é para anúncios publicitários na verdade. Mas eu adaptei-o para os destaques, onde se inclui o Stv.
Então shoegazing não? De notar que fui à Wikipedia e os My Bloody Valentine influenciaram toda a gente que deram origem à corrente, mas só foram classificados posteriormente como “shoegazing”.
De resto achei surpreendente incluirem as bandas (para mim que percebo pouco disto) — Cocteau Twins, This Mortal Coil, Catherine Wheel, Slowdive… Devo ter os discos todos desta gente toda, portanto bate certo :) .