À porta

Uma destas noites, cruzei-me com um funcionário da câmara de Matosinhos, vestido para a guerra química, com roupa fluorescente. Levava às costas um sulfatador e atacava furiosamente as ervas daninhas das bermas e dos passeios da nossa rua. Hoje cruzei-me com uma carrinha da Câmara de Matosinhos, com um enorme depósito cheio de herbicida, também em guerra às ervas em plena luz do dia.
Pior. Andava distraidamente no quintal quando reparo num saco de 50kg de milho para as galinhas. Em letras não muito grandes, mas visíveis: “Milho transgénico”. Inquiri, veio do grémio de Matosinhos e ninguém faz propriamente muita publicidade que seja este tipo de milho. O meu pai tentou ir trocá-lo, não sei com que resultado. Trata-se de parte do alimento das galinhas que estão no nosso quintal. Os nossos filhos comem ovos delas todas as semanas.
Mesmo que se lute contra estas situações, é guerra perdida. E está à nossa porta.

Uma resposta para“À porta”

  1. Duende Maléfico

    Isto há coisas do caneco!

    Um tipo chega a uma certa idade, já viveu um bocado, já experimentou muita coisa, mas nunca deixa de ser surpreedido!

    Um blog sobre hortinhas e courgettes…? Joaninhas? E não são das que aparecem nas capas das revistas masculinas com biquinis vermelhos às bolinhas pretas…

    No fundo, o que quero dizer é que nesta grande horta que é a Internet, deviamos todos contribuir para a eliminação das ervas daninhas…

  2. José Rui Fernandes

    Desculpe… Já é a segunda vez que me acontece. E até tinha o erro assinalado do editor. Paciência. Já está corrigido.

    Mas vou fazer outro comentário: Eu agradeço muito a revisão e correcção e há mesmo muito pouca gente a ajudar neste campo. Mas, na minha opinião, o correcto é o contacto por e-mail. Com ou sem lição de latim. Eu gosto de comentários sobre o assunto e os erros ortográficos não são o assunto.

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