Uma regra que eu tenho

As “festas” são sempre uns dias de perplexidades. Por exemplo, fico perplexo com a quantidade de amigos que pessoas que eu conheço têm. Neste dias, estamos a conversar e o telemóvel não cessa de apitar, sinal inequívoco que mais um amigo deu à costa, com desejos de tudo de bom para 2009 e arrabaldes. Fantástico, principalmente para as as chamadas “operadoras” que este ano anunciaram mais um recorde de mensagens. Eu é que não dou valor a isso.

Nenhum. E actuo em conformidade. Este ano, enviei um número recorde de mensagens de telemóvel — duas. Mas, eu ainda cheguei a escrever uns postais de Natal a meia-dúzia de pessoas, no tempo em que isso ainda se usava. E a minha regra é muito simples: Não envio mensagens de Natal ou de Ano Novo a ninguém a quem não escrevesse um postal. Eu não sou mais amigo só porque é mais fácil debitar umas mensagens no telefone ou no e-mail. E como complemento desta regra, algo que até nem era necessário dizer: Mensagens em série para a “mailing list dos amigos” é algo que considero nada menos que verdadeiramente abominável.

Uma resposta para“Uma regra que eu tenho”

  1. Greenman

    Também me irritam as mensagens impessoais ou de forward natalícias ou de ano novo.
    Para mim, revelam falta de inteligencia de quem as envia e amigos desses não me interessam muitos!
    Nunca enviei uma mensagem de Natal ou de Ano Novo.
    Postais, depende do meu espírito natalício. Há anos que envio dezenas, este ano mandei 5. Daí se pode ver como estive ‘animado’ nestas festas!

  2. Mauro Rebelo

    Caro José, excelente regra! As pessoas acham que a tecnologia é a comunicação. São os “excluídos com orkut” porque não tem critério. Feliz 2009.

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