Árvores Monumentais: Importância e Conservação

O seminário Árvores Monumentais: Importância e Conservação no Sabugal com organização da Câmara Municipal do Sabugal e da Associação Árvores de Portugal, está a decorrer com praticamente suavidade, tendo apenas havido um precalço na apresentação do livro do Paulo V. Araújo adiada para a parte da manhã do segundo dia, antes da visita aos castanheiros monumentais. Na sala contei 54 pessoas, que considero poucas considerando a qualidade dos oradores.

Sem desprimor para os restantes participantes, as comunicações que mais gostei foram as de Jill Butler e de Ted Green. Pertencem a uma organização realmente gigantesca, a Woodland Trust, que movimenta 25 milhões de euros anuais, tem 250 funcionários e se percebi bem, dois milhões de associados. Ted Green é conselheiro real no que às árvores diz respeito e tem envolvido grandes proprietários e pessoas muito influentes nesta causa, incluindo o Príncipe Carlos e o Duque de Westminster (um dos homens mais ricos de Inglaterra). Numa palavra, estão a uns meros anos de luz da nossa realidade associativa e em particular de protecção das árvores.

Uma resposta para“Árvores Monumentais: Importância e Conservação”

  1. Greenman

    54 pessoas não é um mau começo.
    Os oradores são excelentes e o tema também mas os portugueses não estão habituados a se dedicarem ao associativismo e muito menos à jardinagem e ás árvores.
    Terão sempre que ser uns a fazer as coisas para os outros e a organização nunca deverá esquecer isto. Não desanimem pela falta de participação na organização. Os portugueses são assim.

    Por mim, uma quinta e uma sexta-feira no centro do país era praticamente impossível como também deve ter sido para muitos outros interessados.

    Falta uma página da associação na net e uma maior divulgação em outros meios (revistas, jornais, feiras, etc).

    Estamos a anos de luz mas, acredito, no caminho certo.

  2. José Rui Fernandes

    Ora bem… Isto correr melhor seria verdadeiramente impossível. E Hoje, no dia de campo nos castanheiros monumentais, foram duas camionetas pequenas cheias, talvez 40 pessoas. E não imagino irem quatro, com 80 pessoas. Não se ouviria as intervenções, seria difícil de controlar e em última análise seriam mais pessoas a colher bastante menos individualmente.
    Portanto é um paradoxo. Mais pessoas seria desejável de um ponto de vista de amortização do trabalho que dá organizar algo, não do ponto de vista de quem participa. Um dia como hoje, tinha a quantidade de pessoas que considero máxima para funcionar de forma excelente.
    Para mim foi um dia muito importante.

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