Sozinho em casa
Depois de dez dias sozinho em casa, aprendi pouco. Não tendo sido a primeira vez, foi a que me custou mais. Estar habituado à mulher e crianças que enchem a casa, não tem substituto. Além disso, não houve disposição para almoçar e jantar com amigos, que em abono da verdade, na sua maior parte não estão. O casamento tem muitas vantagens, mas afasta-nos irremediavelmente de muita gente. Por uma razão ou por outra. Dez dias por aqui sozinho é um comprovativo que não engana.
Também não me apetece blogar… Esqueci-me da máquina fotográfica na Tocha (onde está a família) e não tem havido muito assunto. E estou a trabalhar no arvoresdeportugal.net (link a funcionar lá para meados de Agosto).
Aproveitei a ausência da Susana para comprar a primeira época de “Uma Casa na Pradaria”. Ela não aprovaria, considera a série completamente deprimente. Eu não acho (tirando a desgraceira completa que são as últimas épocas). Ao mencionar o facto a um amigo, fui logo classificado de “reaccionário”. Ai sou? Com muito gosto, se bem que é a primeira vez que “Uma Casa na Pradaria” serve para arremessar a classificação. É uma série com valores importantes, mas parece que já não se usa.
Também aproveitei para arrumar e limpar coisas que não se limpam todas as semanas… Descobri que as mulheres têm um fraquinho por sapatos. Que é uma maneira simpática de dizer que os sapatos as deixam xonés. Não sabia que existiam tantos sapatos debaixo do tecto desta casa. A sério que não.
Uma resposta para“Sozinho em casa”
Por vezes também sabe bem uns momentos a sós.Serve para por tudo em dia, não só os trabalhos que se foram arrastando durante o ano, assim como as ideias.Obrigado por compartilhar um pouco da sua vida também de certa maneira nos ajuda a combater a solidão. Já agora aproveito para lhe dizer que adoro ler tudo o que escreve .A Quinta do Sargaçal é já de “espreitadela”obrigatória diariamente.
Cumprimentos
Eu por acaso preciso de momentos sozinho no decorrer do dia a dia. Não consigo trabalhar com muita gente à minha volta e também por isso faço praticamente tudo de noite. Mas estar sozinho, estando habituado a companhia permanente, desta vez foi custoso.
De resto obrigado… Não tenho escrito muito por aqui. Antes escrevia todos os dias, tinha essa disciplina. E também tinha mais assunto da terra. Já quase não vou a Cinfães e já não cultivo o quintal da casa da minha avó. As minhas actividades hortícolas limitam-se ao jardim muito pequeno e aos vazos. Temo ser repetitivo.
Solidariamente com “Uma Casa na Pradaria” e com as “actividades quando se está sozinho em casa”.
Como preciso de dias assim, apesar de gostar de ouvir vozes e risos pela casa…
mas compreendo essa estranha sensação da ausência da família por perto. As crianças, então, enchem uma casa!
Ah, mas o seu regresso… esses sim, são momentos únicos, maravilhosos! As histórias contadas num fôlego, o que se viu e aprendeu nesses dias… muito “Uma Casa na Pradaria”, não é?