Cinco Barragens Para o Tâmega: Entre a Crueldade e o Monstro
De acordo com notícia recente, no passado dia 23 de Janeiro de 2009, a eléctrica espanhola, Iberdrola, S.A., dirigida pelo ex-ministro das Finanças e da Economia, Joaquim Pina Moura – à qual foram atribuídas concessões para a construção de quatro (das cinco) barragens para a bacia do Tâmega (Daivões, Gouvães, Padroselos e Alto Tâmega-Vidago) – terá abdicado de efectuar o projectado transvase das águas do rio Olo (Lamas de Olo – Vila Real) para a albufeira de Gouvães (Gouvães da Serra – Vila Pouca de Aguiar), numa operação de marketing ambiental que só coloca mal a Administração Pública portuguesa e quem a representa no Governo, no Ministério do Ambiente, e na Autoridade Nacional da Água (Instituto da Água, IP).
Um pequeno excerto do texto de José Emanuel Queirós que evoca algo que remeto para o mais primitivo surrealismo. A constatação que não somos governados por um governo, mas por outra coisa. O ministério da destruição do ambiente em toda a sua diminuta grandeza.
Deve-se ler tudo, no blogue Plena Cidadania, via Dias Com Árvores.
Uma resposta para“Cinco Barragens Para o Tâmega: Entre a Crueldade e o Monstro”
Que vergonha, a destruição, o compadrio…
Humberto rosa , secretário de estado, não era um famoso ambientalista?
É horrivel nem sei o que dizer.
Obrigado
Dizem que sim. Deve ter sido noutro tempo, sem poder nem responsabilidade.