O derrame de petróleo do Golfo visto do espaço +

Brilhante design de embalagem da Puma
Fast Company.

Perda de gelo no Árctico é a causa principal do aquecimento polar mais rápido
TreeHugger.

Alphabet of Endangered Species in the British Isles
Um poster muito bom por Present and Correct no Etsy.

O derrame de petróleo do Golfo visto do espaço
MSNBC Cosmic Log. Fotografias aéreas na National Geographic. E um gráfico a explicar o que se está a passar.

Escolinha de papel resiste a tufão
Não é só papel, mas é um conceito interessante. Reuters.

Ministro Mariano Gago considera que a pirataria tem sido uma fonte de progresso
Mentalidade de parasita. Telefonica.

Rio onde Jesus foi baptizado é hoje um esgoto a céu aberto
98% do caudal do rio Jordão foi desviado por Israel, Síria e Jordânia. Resta pouco mais que água de esgoto. Physorg.

Uma resposta para“O derrame de petróleo do Golfo visto do espaço +”

  1. André

    Mentalidade de parasita? Não me parece muito fundada essa opinião.

    Quer com isso dizer que não tem software nenhum ilegal no seu computador?
    Parasitas não serão apenas os “piratas”. Serão também essas mega empresas que, apesar de práticas pouco nobres, ainda manipulam algumas mentes e se fazem de “desgraçadinhos”.

    Não defendo uma anarquia. Mas não tenha pena eu tenha um Office 2007, que saquei da net (pirata), para não contribuir numa fantochada global que exige ficheiros formato office. De tal maneira que mais ninguém pode investir na feitura de um produto que lhe faça frente. E não me venha falar do OpenOffice… tente usar e depois percebe.

    A pirataria não se reduz á musica e os coitadinhos do mp3. Se fosse assim tão dramático já havia soluções. Se fosse assim tão dramático a Fnac (outro dos seus parasitas) não fazia, em Portugal, milhões com cd’s de musica.

    E sim, tem razão o ministro Mariano Gago. E sabe que em maior parte dos casos é a própria industria que promove a pirataria. Se o seu blog não for acessível por piratas Internet Explorer’s(outro parasita), se calhar terá menos leitores. Perde a sociedade da informação (isto é um elogio?)

    cumprimentos

  2. mário venda nova

    Isto é coisa que me mexe com os nervos devo desde já avisar.

    Gosto dessa desculpa tão mal amanhada que é esse paleio tonto e ‘anarquista’ de que as grandes corporações estão a meter as mãos nos nossos bolsos, que o grande império do capital toldou as mentes dos desgraçados que ainda não abriram os olhos, etc, etc.
    Primeiro: não gosta do preço? Tem soluções quase gratuitas de software variado – para manter a conversa em alto nível vou-me cingir ao que conheço (fotografia) – como o Gimp, o Pixelmator que custa quase zero (perto de 40€…) e funciona bastante bem.

    O que o André afirma é que se pode pilhar à vontade que as grandes corporações merecem o prejuízo, o problema é que há pessoas por trás das corporações, habitualmente os desgraçados que fazem milhares de linhas de código por tuta e meia, que geralmente sãos os primeiros na linha de fogo. Porque André o grande capital nunca fica a perder.
    Mas preocupa-me mais o Zé – músico, fotógrafo, artista – que está na mira do pirata, porque depois de ter alguma coisa de borla custa voltar ao velho hábito de pagar…

    Mas há uma m*rda que a mim me irrita valentemente: é esse hábito de “sacar” o Photoshop CS para depois andar a tratar fotos da treta tiradas com compactas de tuta e meia, já agora porque não assaltam a Fnac e “sacam” uma Canon ou uma Nikon? Fosga-se onde está o raio da coragem em roubar no anonimato de casa e não ter a coragem de ir roubar o grande capital na rua? E porque não assaltar bancos, a esses não falta dinheiro, certo?
    Para esta malta a propriedade intelectual – que dá trabalho e já vale pouco nos dias que correm – vale zero mas a suas preciosas fotos rascas estão no flickr publicadas não ao abrigo de licencas Creative Commons mas protegidas por © e copyrights e m*rdas do género.

    Haja paciência! Sejam coerentes, por favor, roubem música, filmes, mas depois dêem uma voltinha pela Fnac e tragam uns Mac, umas câmaras do melhor e finalmente passem no banco e roubem meia-dúzia de agências antes de irem ao Pingo Doce “sacar” a janta. A isto eu chamo coerência, tudo o resto é um bando de malta ressabiada.

    Não me afastando muito do tema, e agora numa nota mais leve, reconheço que os preços poderiam ser mais baixos em 90% das aplicações, acho que 900€ pelo Photoshop CS é muito dinheiro e que para mim o coloca numa patamar inacessível mas por isso existe o Lightroom que é substancialmente mais barato. Mas mesmo que a Adobe vendesse o Photoshop CS a 100€ haveria sempre uns milhares a achar muito caro e que é um roubo. E um pseudo-roubo (sim porque da última vez que verifiquei a Adobe não tinha capagas à portas das lojas a apontar pistolas à cabeça da malta para os obrigar a comprar os seus produtos) combate-se, na mentalidade desta malta, com um roubo real e não com um boicote.

    Eu avisei que isto me mexe com os nervos…

  3. José Rui Fernandes

    Hehe, tem calma…
    É como dizes, as primeiras vítimas da pirataria são os pequenos, onde se joga a viabilidade ou não de uma determinada actividade ou criação. Os outros safam-se sempre, obviamente.

    Sobre os preços: repara que são supostamente aplicações profissionais — é suposto ganhar-se bastante dinheiro com elas. 99% da malta que o rouba, utiliza 1% das capacidades, se tanto. É mentalidade, não é mais nada. O Photoshop Elements (que seria o substituto natural, não o Lightroom, muito mais específico), custa pouco e faz 99% do que se precisa.
    Mas o facto é que eu com o Aperture (sem falar nos plugins) faço tudo o que desejo nas fotos, sem o Photoshop. E continuo com o CS2 legal, podia estar com o CS5 ilegal, até antes de ter saído.

    Mas pelo menos reconhece-se o valor da Microsoft (quem diria, eu a defender a Microsoft…) e dos seus produtos. O senhor André é demasiado fino para o Open Office — do qual sou utilizador — se bem que está de saída em favor dos programas iWork da Apple, para o que faço chegam e sobram.

    É com esta malta que o país pula e avança. E com este(s) ministro(s). Que quando teve oportunidade, não escolheu open source para o Estado, preferiu a Microsoft. Todos alinhadinhos a assinar protocolos com o senhor Gates. Estava bem era como encarregado numa fábrica de móveis de Paços de Ferreira, onde também nunca viram um móvel italiano ou uma cozinha alemã que não tivessem gostado.

  4. Marcos Pereira

    Apenas coloco uma questão, que aconteceu comigo e creio que com muita boa gente.
    Fala-se de programas como o Photoshop e irmãos… que são caros, mas que existem alternativas, muito bem, concordo plenamente.

    Agora imaginem este cenário, existem dezenas de faculdades no país a lecionarem cursos onde os alunos são obrigados a aprender software que não é freeware, como por exemplo o Adobe CS.
    Nesta situação que alternativa dá o governo e faculdades privadas aos alunos, se não a pirataria, sendo mesmo os prórpios professores a fornecerem as copias em DVDs…
    Acham mesmo que eu como aluno de um curso de Design Gráfico, posso dar-me ao luxo de para além de pagar as propinas pagar também licensas de software para tirar o curso??
    Na minha opinião, deveriam ser as faculdades a ter contratos de licensas com as empresas criadoras do software, como existe na FEUP, contratos com a Microsoft, em que os alunos tem direito a licensas para uso escolar…

    Em relação a música e cinema, esqueçam o assunto que a pirataria que tira de comer aos musicos e aos actores, nunca se ouviu música e nunca se viu filmes no cinema como nos dias de hoje… A industria das discográficas estava habituada a boa vida, bastava escravisar umas bandas e ficava rica num piscar de olhos…
    Temos um exemplo, a banda portuguesa do momento, que tem dado cartas no extrangeiro, não tem discográfica, lançou 750 CDs no primeiro EP, quem não conhece os “Buraka Som Sistema”, e se não fosse a internet – youtube – pirataria, eles não ficariam conhecidos e não encheriam os concertos que vão dando por esse Portugal fora.

    As coisas tem de mudar, vão mudando, é claro que anarquia não é desejável…
    A internet é o quebra regras e continuará a ser…

    Cumps. a todos!

  5. José Rui Fernandes

    A mim não choca a pirataria estudantil. São esses estudantes os profissionais que irão, adquirir o software para trabalhar amanhã. Ou deviam.

    Muitas marcas reconhecem isso e oferecem preços para educação Adobe Creative Suite CS5 uns 500€; Apenas o Photoshop uns 200€… Outros como o Archi Cad é grátis para educação com licenças de um ano se não me engano. A solução de licenças negociadas pelas próprias faculdades existem, mas não tenha dúvidas que se forem pagas, são os alunos que as pagam.

    Se bem que sou compreensivo quanto aos problemas dos alunos, há alunos e alunos; a maior parte não compra porque não quer, os pais de hoje alinham em tudo. É uma questão de prioridades. Não me consta que a cerveja seja grátis ou mais barata para estudantes.

    Agora, o que não lembra o diabo é os “alunos obrigados a aprenderem”. Como? Alguém os obriga a inscreverem-se nos cursos? Dediquem-se à agricultura, a sachola já inclui software. Leio cada uma.

    Eu quando andava na faculdade discutia-se talvez o facto de meia-dúzia em 200 ter computador; hoje discute-se a pirataria, alguma coisa evoluiu.

    Quanto à música, são bastante reconfortantes os exemplos escolhidos a dedo que justificam o nosso próprio modo de vida. A história dos perdedores e do talento que desaparece pelo caminho não é escrita. Esses tais de buraca vivem então dos concertos? Ora ainda bem que há mais pagantes que penetras, senão podia até ser um problema para eles — se calhar tinham de viver das t-shirts, até algum inteligente resolver imprimir as suas próprias versões “melhores que as originais”.

    Mas nunca me tirou o sono isso (já os erros ortográficos no ensino superior tem dias…). Cada um deve fazer como entender. Mais preocupante é que a própria pirataria é um mercado de qualidade substandard que aparentemente satisfaz muita gente — ver filmes gravados em cinema, com cabeças, tosse, telemóveis e mastigar pipocas é algo aceitável por multidões. Muito bom para eles e para quem vende essas obras primas da ciência e da técnica.

    Caro Marcos, estude, ande para a frente e quando ganhar dinheiro que se veja, compre os programas. Quem vende criatividade tem de ver isso como o certo e o resto como errado.

  6. mário venda nova

    Estou de volta e mais calmo desta vez.
    Rui, concordo que a aparência tomou o lugar do saber e como tal ter o Photoshop dá um ‘ar’ profissional à coisa, infelizmente quem trilha esse caminho dificilmente sai dele e as obras mediocres tratadas em Photoshop pirateado andam por todo o lado para o provar.
    Nas faculdades existem as licenças de educação e não é por aí que vamos ao cerne da questão. Pior, um aluno que aceita que um professor lhe entregue software pirata apenas está a colaborar no esquema e a perpetuar um nunca acabar de mediocridade que grassa na nossa educação. Mas Marco Pereira um aluno que ao entrar na faculdade não faz contas ao material que irá ser necessário parece-me que entra na ‘empreitada’ do ensino superior um bocado às escuras, não acha? Mas repare também que hoje os parques de estacionamento das faculdades estão apinhados por isso não me venha com essa da suposta falta de dinheiro, existe é uma real falta de prioridades mas também ter uma licença paga do Adobe CS não ajuda muito ao estatuto social e ao salutar convívio com as miúdas pois não Marco?

    Outro ponto que o Rui foca é a falta de qualidade da pirataria – isso para mim é um dado adquirido – e parece-me que vamos ter uma geração que se habituou a ouvir MP3 com 60kbps fanhosos e filmes gravados a partir de cópias para legendagem e gravações feitas nas salas de cinema. É pena porque perde-se uma magia muito própria de ver um bom filme em boa definição, assim desvaloriza-se a obra porque a) é barata ou grátis e b) porque a gravação é tão má que não permite sequer destrinçar pormenores das cenas. Ao aceitar isto estamos a aceitar que a obra não presta logo a atenção que lhe prestamos é muito menor do que se tivesse sido paga.

    Há outro pormenor que nos está a passar ao lado: o crime. Não a pirataria mas toda uma indústria que se dedica ao fabrico e distribuição de vírus através das cópias piratas, hoje é um dado adquirido que o crime informático está para ficar.
    Basta um tipo esperto fazer um pequeno vírus de software, colocá-lo num filme que estreia nessa semana e temos uma plataforma grátis para distribuição mundial em apenas meia-dúzia de dias. Que esta malta não perceba que pelo meio existem também outros interesses faz-me um bocado de confusão. Entenda-se que acho que muitos piratas não são movidos por estes interesses mas pelo meio o sistema já foi minado na sua essência pelos hackers, disso restam-me poucas dúvidas. O exemplo do iWorks pirata que tinha um vírus é prova que nem um sistema com o Mac está já a salvo destes ataques…

    Isto dava pano para mangas e podemos ficar aqui dias a esgrimir argumentos mas na realidade tudo se resume ao facto de que por muito barato que seja o software/filme/música/livro haverá sempre malta disponível apara o piratear porque para eles o trabalho intelectual por trás desse trabalho não vale nada e na sua imaginação tudo o que está na rede global é grátis. Esquecem-se que o acesso às obras é grátis mas isso não significa que as mesmas sejam grátis.

  7. José Rui Fernandes

    Pior, um aluno que aceita que um professor lhe entregue software pirata apenas está a colaborar no esquema e a perpetuar um nunca acabar de mediocridade que grassa na nossa educação.

    O aluno não aceita nem deixa de aceitar… na melhor das hipóteses nem sequer pensa no assunto. Não é um assunto que faça exactamente parte do curriculum de uma escola, designadamente das de design. Não é razoável esperar que sejam os alunos a “revoltar-se” contra a pirataria dos professores.

    Não sei se já contei esta… andava eu ainda a estudar, mas já tinha a empresa e a dada altura passamos a ser representantes da empresa alemã FontShop. Vendia uma fonte para o Porto, outra para Lisboa (já há mais de 15 anos conhecidas empresas em Lisboa demoravam mais de seis meses a pagar) — o resto era tudo pirataria.
    Na escola de design andava lá um senhor inglês a dar umas aulas. Esse senhor inglês um dia convidou outro senhor inglês para dar um workshop de 15 dias. E para que não parecesse que a escola era bera, pirateou à minha frente fontes que sabia que eu comercializava. Esse senhor inglês já teve na escola convidados dois dos proprietários da Fontshop.
    Portanto, se achas que espero alguma coisa da escola e dos professores, estás rotundamente enganado.

    Quanto à qualidade, também já cheguei à conclusão que cada um leva com a qualidade que merece.

  8. Marcos Pereira

    Este assunto para além de ser controverso,
    acredito que fui mal interpretado no meu real objectivo.

    Estou completamente de acordo com a vossa posição, com isto quero dizer
    que todo o trabalho físico ou intelectual deve ser devidamente compensado, “pago”.Não vejam a minha intervenção como uma posição pro-pirataria…

    Na realidade se há coisa que me deixa “preocupado” é a falta de exigência de “qualidade” por parte do consumidor, a vitória do MP3 sobre formatos tão belos para os ouvidos e para o design, como por exemplo o MiniDisc.
    Não existe nada mais confortante para mim, de que adquirir o DVD original versão coleccionar dos meus realizadores favoritos…
    A minha intervenção baseou-se apenas no relato duma situação real que acontece por esse mundo fora. Mesmo assim devo dizer que não estou totalmente de acordo quando referem que um aluno deve suportar o “gasto” do software utilizado no decorrer do curso, com isto quero dizer e comparar, por exemplo, com cursos de engenharias, ciências, etc… onde se manipula com software e hardware de muitos milhares de euros, que como é óbvio, são suportados pela própria faculdade. Refiro-me sim a estas situações e não a situações onde os alunos andam com computadores
    portáteis cheios de pirataria, que na verdade nada interessam para a evolução do aluno como professional e criativo.

    Quando me refiro que a internet é um quebra regras,refiro-me ao seu grande poder de alterar o mundo instituído…
    Onde não são as grandes empresas e industrias que ditam o futuro dos produtos e serviços, mas sim os “utilizadores/consumidores” que criam grandes massas de opiniões, desejos, que desta forma modelam a forma de resposta das industrias…
    Um exemplo disso foi o que aconteceu com a industria da música e do cinema…e é o que irá acontecer com a industria da imprensa..
    No passado aconteceram coisas idênticas, como por exemplo, as industrias dos chapéus que foram forçados a transformar a sua industria por alterações de gosto na sociedade, mas nunca tinha acontecido a uma escala tão grande como as que presenciamos nas ultimas décadas, talvez por isso a sua grande controversia.

    cumps.

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