Uma coisa em vez de outra
A única coisa em que ele conseguia pensar era no modo como poderia ter terminado, na conclusão contra a qual a realidade votara de forma decisiva. Atordoado por verificar quão pouco a esquecera e ela a ele, afastou-se compreendendo, como nunca antes tivera necessidade de compreender fora do estudo do drama clássico grego, a facilidade com que a vida pode ser uma coisa em vez de outra e em que medida um destino pode ser acidental… e como, por outro lado, um destino pode parecer acidental quando é impossível as coisas serem, jamais, diferentes do que são.
— Philip Roth (A Mancha Humana)
Uma resposta para“Uma coisa em vez de outra”
Faz-se de adaptar decisões a crítica (claro) eis, ponto de vista é opinião.