Perdes

(…) A sinceridade, acima de um certo grau (escasso), significa mostrarmos totalmente quem somos, as nossas fragilidades e defeitos, a nossa nudez quase metafísica. E isso, segundo autoridades de reconhecida experiência, não é coisa admissível. Eu aliás não desminto o realismo desses sábios. Reconheço que a sinceridade não traz felicidade a ninguém. Perdes os teus melhores amigos se fores sincero. Perdes a pessoa que amas se fores sincero. (…)

Pedro Mexia (Nada de Melancolia, Tinta da China 2008)

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