Uma espécie de rosa-dos-ventos
No centro do quintal tem uma rosa-dos-ventos, ou pelo menos uma espécie. Quase não se nota sem estar molhado (infelizmente), mas o pavimento é maioritariamente num tom amarelado. O caminho central é num tom acinzentado. Ia fazer este desenho nesses dois tons, mas o contraste é tão nulo que à última da hora decidi entre o acinzentado e o cinzento escuro que foi utilizado no pátio dos compostores. E acho que gosto.
No “Fire pit” tem um padrão bastante mais fácil, mas ainda assim trabalhoso. Também me parece bastante bem. O meu plano é no fim das obras, deixar o pavimento “a brilhar” e depois disso permitir que envelheça naturalmente. Quero que fique com verdete e musgo, que passado o tempo, pareça que ali esteve desde sempre.
Voltando à rosa-dos-ventos, vou orientar o desenho com uma estaca rigorosamente aprumada ao Sol do meio-dia em ponto. A sombra dá a linha norte-sul exacta. Se não utilizasse as palavras “rigorosamente”, “em ponto” e “exacta”, e principalmente se não passasse das palavras aos actos, derrotaria o propósito à partida o que não seria correcto, pois Deus sabe como eu preciso de orientação.
Uma resposta para“Uma espécie de rosa-dos-ventos”
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Então e uma bússola?
Eu espero marcar o norte verdadeiro, não o magnético. Mas já tinha pensado em utilizar uma estaca comprida com a bússola pousada para comparar os dois.
Maria Manuel Lopes Marinho liked this on Facebook.
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