Semeia

Disse que ela não era de facto minha amiga, que me detestava, que sim, era extraordinariamente inteligente, que também era muito fascinante, mas que a sua inteligência era mal usada — a inteligência maldosa que semeia discórdia e odeia a vida —, e o seu fascínio era do mais insuportável, o tipo de fascínio que escraviza e leva à ruína. Assim mesmo.

—Elena Ferrante (História de Quem Vai e de Quem Fica)

Deixe um comentário

Mantenha-se no tópico, seja simpático e escreva em português correcto. É permitido algum HTML básico. O seu e-mail não será publicado.

Subscreva este feed de comentários via RSS

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.