Na Fonte do Cavalo
Fui até ao Sargaçal com intenções de fazer alguma coisa e foi voltar aos velhos tempos, fiquei super-cansado. Andei com o Cláudio na Fonte do Cavalo onde o grande sucesso foi a plantação de um Cedro-do-Atlas em 2005 que está agora enorme. Os Cedros-de-Itália desapareceram e existe um outro Cedro-do-Atlas que é uma pequena fracção do que mencionei e se vê na fotografia — o outro também se vê — mas não se vê na verdade. Ficou muito melhor do que o que estava, mas nas fotografias com quatro horas de diferença, mal se nota.
Também lá passei na Terça-feira porque fui tratar de assuntos que devia ter tratado antes de comprar. Eu comprei tudo na base da confiança em pessoas que não conhecia de lado nenhum, o que hoje não aconselharia nem se as conhecesse e por nenhum motivo que não seja o mais elementar bom senso. Levei três árvores — Chamaecyparis lawsoniana e duas Ginkgo biloba — e trouxe lenha.
Hoje queria plantar as árvores, mas só plantei uma Ginkgo biloba que cultivei de semente. Porque começa-se a limpar, a queimar e sei lá que mais e o tempo passa. A motosserra também apanhou terra o que liquidou a corrente imediatamente. Pelo menos pegou imediatamente, depois de quatro ou cinco anos parada, a Stihl de facto é um caso à parte. Antes ainda podei uma série de fruteiras. No fim coloquei grandes troncos no jipe.
Já completamente de noite ainda fui visitar o senhor Franklim que tem a sua mulher muito doente.
Em casa custou-me imenso tirar os troncos do jipe.
O meu pai que foi comigo, foi a fazer perguntas desde que saímos até que o deixei em casa…
— Já vais embora?
— Tanta pergunta… Tu passaste o dia a fazer perguntas, vais fazer mais perguntas?
— Eu?
Valha-me Deus!
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