Compostagem caseira (actualização)


Depois do “choque” que foi ver os detritos vegetais do jardim dos meus pais irem borda fora, já fiz uma pilha de composto no quintal da minha avó. E já avisei os meus pais: é meu.
Já vai com uns 30cm de altura e meto lá tudo o que é resto orgânico da casa, excepto restos de comida que possam atrair ratos. A construção foi mesmo simples e rápida (essencial, nos tempos que correm), com restos de paletes de madeira e meia dúzia de pregos.

Os materiais orgânicos que podem ser compostados, podem ser classificados simplesmente em “verdes” e “castanhos”. Os primeiros com uma maior proporção de azoto, os outros uma maior percentagem de carbono. Deve-se tentar obter ambos na mesma proporção, para uma compostagem óptima, mas não é estritamente necessário.

Materiais verdes
Legumes e hortaliça
Restos e cascas de frutos
Cascas de frutos secos
Borras de café
Cascas de ovos esmagadas
Folhas e sacos de chá
Cereais

Materiais castanhos
Palha
Aparas de madeira e serradura
Relva e erva seca
Folhas secas
Ramos pequenos
Pequenas quantidades de cinzas de madeira
Papel triturado (jornal em tiras ou as fitas que saem dos destruidores de documentos)

Não devem ser compostados excrementos de animais que possam conter microrganismos patogénicos que sobrevivam ao processo. Eu, junto excrementos de galinha. Também é de evitar juntar ervas daninhas já com semente (algo praticamente impossível no Sargaçal).
Li muito sobre dispor os elementos verdes e castanhos em camadas sucessivas, mas agora a tendência é misturar tudo, que é o que eu faço. Existindo, pode-se juntar um pouco de composto pronto, para iniciar o processo mais rapidamente. Deve-se adicionar os materiais de uma vez, ou gradualmente até mais ou menos um metro de altura. A última camada deve ser de material castanho, que isola a pilha, eliminando possíveis odores (que em princípio nem devem existir) e insectos indesejáveis. A pilha deve-se manter húmida, mas não encharcada.
Segundo a The HDRA Encyclopedia of Organic Gardening, um dos problemas com a compostagem caseira é o excesso de verdes, pois normalmente para o compostos vão cortes frescos do jardim e restos vegetais da cozinha. O conselho é adicionar papel, que é o que tenho feito, pois já detectei esse problema. Adiciono regularmente papel às tiras.
Para acelerar o processo, pode-se revirar regularmente a pilha. Colocando os materiais que estavam por cima em baixo e vice-versa. Repetir o processo de 15 em 15 dias.
Numa pilha estática, o composto estará pronto a usar ao fim de seis meses a um ano. Numa pilha revirada, diria que em três meses há composto.
Depois de pronto, o composto não se degrada mais. Considera-se pronto, quando todos os componentes iniciais não são reconhecíveis. O cheiro é de terra fresca. Maravilhoso.
Quando o composto está pronto, deve-se retirá-lo da pilha de compostagem e deixá-lo em repouso durante duas a quatro semanas, principalmente se for para aplicar em plantas sensíveis. É a fase da maturação.

Problemas
Se o processo se apresentar demasiado lento, deve adicionar verdes e revirar a pilha.
Se cheirar a podre, pode ter humidade em excesso, deve adicionar materiais secos e absorventes, como folhas, serrim ou palha.
Se cheirar a amónia, tem demasiados verdes (excesso de azoto), deve-se adicionar castanhos.
Se a pilha estiver demasiado compacta, deve diminuir a altura e revirá-la.
Se a temperatura da compostagem for demasiado baixa, talvez a pilha esteja demasiado pequena. Se o clima for muito frio, deve-se aumentar o tamanho da pilha e isolá-la com palha.

Utilização
O composto é geralmente aplicado uma vez por ano, na altura das sementeiras. É preferível aplicá-lo na Primavera ou no Outono, altura em que o solo se encontra quente. No Verão seca demasiado e no Inverno, o solo está demasiado frio.

Se tiver apenas uma pequena quantidade de composto, espalhe-o por cima da terra na vala onde pretende semear. Se tiver composto em quantidade, pode espalhá-lo em camadas de um a dois cm de espessura misturado com o solo, mas sem enterrar. Pode também usar o composto nas caldeiras das árvores. Nesse caso, espalhe o composto em camadas de dois cm à volta das árvores e não misture com o solo.

Se pretender usar o composto em plantas envasadas, não coloque mais do que 1/3 do composto por vaso. Misture 1/3 de composto com 1/3 de terra e 1/3 de areia, para obter um bom meio de crescimento para as suas plantas.

A cobertura ou “mulch” é um tipo de material colocado sobre o solo para evitar o crescimento de ervas daninhas e manter a humidade, prevenir a erosão, ou simplesmente como cobertura atraente para o solo. Composto e restos de jardim triturados constituem excelentes coberturas orgânicas.

Bibliografia
The HDRA Encyclopedia of Organic Gardening
Compost.org (Canadá)
Composting at Home (Metro-region)
Composting and organic recycling (Connecticut)
Também um excelente texto, do qual não me lembro a proveniência, mas julgo que é da Universidade Católica.

Outros sites adicionados posteriormente:
How to Compost
O melhor composto de sempre na “Organic Gardening”
Master Composter
Vermont Master Composter
Compostagem no Departamento de Agricultura Norte Americano
Compost Guide
What Kinds of Things Can I Compost?
Centro de Demonstração de Compostagem (C.D.C.)

Uma resposta para“Compostagem caseira (actualização)”

  1. OLima

    Isso é que é serviço público! Que rica ajuda para quem quiser iniciar a compostagem ou corrigir/melhorar práticas anteriores.

  2. c.ramos

    jardineira e horticultora biológica de fim de semana há alguns anos, mando dois endereços que podem ter interesse para quem quer um retorno
    verde às origens
    http://www.backwoodshome.com
    http://www.motherearthnews.com
    http://www.gardenguides.com
    Consegui este ano sementes de luffa (esponja natural)através de uma empresa portuguesa de venda de sementes on-line. Se as plantinhas resultarem (são cucurbitáceas)terei sementes para a troca.
    Alguém sabe onde conseguir estacas de “elderberry” e “gooseberry”?

  3. jrf

    Obrigado pelas sugestões, dois dos sites não me são completamente estranhos, mas acho que já os tinha perdido na imensidão de informação.
    Nós temos “gooseberrys” lá no Sargaçal — chamam-lhes Uva Espim. Temos uma meia dúzia, brancas e pretas, em arbústo rasteiro e em arbusto com um tronquinho.
    São bastante pequenos embora acho que este ano já vamos provar os frutos, na altura própria acho que posso arranjar umas estacas. Tenho de me informar da altura própria — acho que li que a planta terá duas podas por ano, quando estabelecida.

  4. c.ramos

    Obrigada pela oferta de estacas de uva-espim.
    Tenho estacas de framboesa e maracujás para a troca. Terá que ser na altura própria, ou seja, lá mais para o outono,porque agora estão em flor.
    Quando mandei os endereços esqueci-me de acrescentar que no motherearthnews, sobretudo nos artigos de arquivo ( anos 70 ), há belíssimas contribuições do John Seymour, tão citado neste blog e uma das referências em auto-suficiência e agricultura sustentável.Além disso, os artigos são sempre acompanhados de ilustrações curiosíssimas, penso que de sua autoria também.
    E, já agora, quero também expressar a minha satisfação por ter encontrado este site português, perfeitamente por acaso,a partir do site da Quinta do Olhar Feliz, no Alentejo, precisamente quando andava à procura de informação sobre a Luffa.
    Está nas nossas mãos fazer um mundo mais verde!
    Parabéns!

  5. jrf

    Combinamos então por essa altura um encontro — acho que vai ser a nossa primeira troca vegetal. Gosto bastante de ir de vez em quando ao site do Olhar Feliz (e dá para exercitar o adormecido francês), mas nunca reparei em alguma referência ao nosso.
    Mal tenha oportunidade vou ver os sites e especialmente esses textos do John Seymour.

  6. susana

    olá, jrf! Embora leitora atenta do seu blog, esta é a minha estreia enquanto “comentadora” :-)
    A Lipor, a empresa intermunicipal que trata os resíduos sólidos urbanos da área do Grande Porto que, tem vindo a realizar cursos (GRÁTIS!) de compostagem caseira. Por que não apresentar uma proposta idêntica à Valorsul?
    um abraço, susana

  7. susana

    … Não é Valorsul, mas sim Residouro!
    (sistema de gestão de resíduos da Associação de Municípios do Vale Douro Sul)

  8. jrf

    Obrigado pela visita e comentários, Susana. Nós vivemos na Senhora da Hora, Matosinhos. O Sargaçal não tem casa (ainda). Para esses cursos, a Lipor seria a nossa escolha — mas claro que seria importante se a Residouro seguisse o exemplo.
    E sobre os cursos na Lipor (site em construção), alguma informação? Não encontrei no site antigo (falta a parte esquerda do site, via este link).

  9. susana

    Somos quase vizinhos, então :-). O meu jardim fica próximo de Arca d’Água. Os cursos da Lipor são realizados na Horta da Formiga.
    Através deste site tem acesso ao programa de actividades e ao formulário de inscrição. A frequência do curso de compostagem é condição para se inscrever nos outros.
    A Agrobio está também a promover cursos de formação em Compostagem, Biohorta e Agricultura Biológica.

  10. jrf

    Ah, temos que fazer umas trocas de sementes!
    Sou um nabo das sementeiras (não quero com isto dizer que tenho sucesso com os nabos) e quando não sou nabo, os gatos tratam de arruinar as poucas alegrias que tenho. Ontem entraram na micro-estufa que comprei no Lidl há uns tempos e para já, só sobraram as Courgettes. Por acaso desanima-me, porque já me custa arranjar tempo para fazer uma vez, é impossível estar sempre a repetir.
    Tenho 40 sementes de Acer palmatum e 30 de Morus alba que posso dar se estiverem interessadas (ou outras pessoas).
    Os cursos da Horta da Formiga estão todos lotados — surpreendente e excelente. Também boa notícia a Agrobio ter formação no Norte.

  11. Marcos Luiz

    Alguém tem sementes ou mudas de Acer Palmatum para vender sou de Florianópolis e há 2 anos estou atras de mudas ou sementes sem sucesso. Se alguem souber ou tiver por favor entre em contato, meu email é marcos_floripa@pop.com.br
    Um abraço a todos
    Marcos

  12. benedita chaves

    Parabens jrf!
    encontrei este site por acaso, aproveito para informar que o site da Lipor está renovado http://www.lipor.pt. Além disso podem encontrar informação sobre a compostagem e as actividades relacionadas com valorização orgânica no site http://www.hortadaformiga.com. teremos novo calendario de actividades dia 5 de setembro.
    Boa compostagem!

  13. carla afonso

    Acabo de descobrir este espaço de debate entre jardiineiros. Fiquei radiiante.

    Preciso de saber onde posso encontrar um exemplar de uma “banksia serrata”.
    Acabo de mudar de casa e tenho área para consttruir um jardim de 600 m2. Quem, na área do grande Porto me oferece estacas disto e daquilo, quando for a altura das ppodas?

    Boas jardinagens a todos. Aqui vos deixo uum provérbio chinês.
    “se queres ser feliz uma hora, bebe uma garrafa de vinho;
    se queres ser feliz um dia inteiro casa com uma mulher bonita,
    Se queres ser feliz toda a vida, planta um jardim”.
    Carla afonso

  14. jrf

    Obrigado pela sabedoria chinesa. Eu posso oferecer estacas de algumas plantas, mas nem todas pegam de estaca.
    Hoje em dia, se tivesse assim um jardim grande, mas com limites visíveis, começaria por comprar uns livros para tirar umas ideias e começar uma lista de plantas — tendo cuidado com o porte futuro das árvores — estou farto de ver árvores com 20 e 30 anos que afinal cresceram demais e são estropiadas ou deitadas abaixo. É um investimento de tempo perdido.
    Depois iria a um horto comprar aquelas que formariam a base. O resto, com tempo, a natureza dá uma ajuda e o jardim vai crescendo.
    Também faria uma horta e plantava com a lógica de um jardim — visual, mas comestível.
    Um dia destes vou ao horto Villar d’Allen comprar umas árvores. Se calhar coloco a data no blog, para “a gente” se encontrar por lá e se ficar a conhecer.
    Ah, mas a verdade é que já estava nas sugestões e ninguém perguntou nada. Sobre a banksia serrata, não sei onde comprar. Mas tentaria o Villar d’Allen.

  15. carla afonso

    Mil desculpas,
    Só hoje voltei a este espaço e vi a sua resposta.
    Por acaso já estive em villar d’Allen. E nada. Nicles batatóides. De serratas, nem rasto.
    Entretanto descobri em Guimarães há 2 dias um exemplar de uma banksia arbustiva, parecida apenas na flor. Encomendei claro, que isto de banksias é paixão.

    Entretanto…aceito todas as estacas que me puder arranjar!
    E adoro sugestões. Tudo menos um jardim de canteiros regulares.

    Vou entrar de cabeça nas plantações. Já sinto raízes a crescer pelos dedos.
    Quando é que faz as suas podas?
    Avise e diga onde mora. Passo por aí quando lhe der mais jeito se a oferta se mantiver de pé.
    Para já não tenho grande coisa para a troca, mas jardineiros desta terra, fica a promessa: “me aguardem”!que lá chegarei.
    Um abraço “verde”,
    carla afonso

  16. carla afonso

    Que alguém me diga, por favor onde é a Agrobio e que é preciso para frequentar os cursos.
    Os da lipor são relmente excelentes, tenho feito e vou continuar, mas sabem sempre a pouco.
    grata,
    carla afonso

  17. miguel

    gostaria de saber o nome de algum activador de decomposiçâo para o meu compostor!
    É que o processo de decomposiçâo é muito lento

    OBRIGADO

  18. jrf

    Que eu saiba não existe nada cá comercializado.
    Uma boa forma é de misturar composto já pronto — mas não do comprado que normalmente é esterilizado.
    O tempo aquecendo, o processo torna-se mais rápido.

  19. Amelia

    Sou nova nisto e tenho lido muitas informacões contraditórias, gostaria de obter a informacão de alguém com experiencia.
    Relva cortada e restos de jardim: Devemos por uma quantidade muito pequena? Deve ser seca ou podemos por directamente?
    Papel: Jornais impressos só a preto??? Revistas? Podemos por papel de cozinha e guardanapos?
    Nào se pode por cascas de citrinos?
    Obrigada

  20. José Rui Fernandes

    Relva cortada e restos de jardim: Devemos por uma quantidade muito pequena? Deve ser seca ou podemos por directamente?

    O importante aqui é a mistura entre verdes e castanhos. Se tiver muita relva verde, tem de alternar (em camadas por exemplo) com castanhos. Se secar a relva, depois conta como “castanho”.

    Relva cortada e restos de jardim

    Eu coloco papel impresso a preto desde que não seja couché. Também papel de cozinha e guardanapos. Há quem discorde e não será o ideal, mas na cidade é difícil ter muitos “castanhos”.

    Nào se pode por cascas de citrinos

    Coloco toneladas de cascas de citrinos. Não vejo razão para não o fazer, nem nunca vi referência a algo negativo em nenhum lado.

  21. erli ribeiro

    Ola Parabens pelo trabalho,
    Tenho tentado fazer a compostagem domestica ms tenho tido alguns problemas, com a prolioferaçãi de larvas e moscas. Se tiver laguma dica por favor estou aguardando. no meu com posto temos restos de comida cozida, podas de grama e jardinagem, mas o composto principal sao os restos de alimentos que nao sabemos o que fazer, pois gostariamos de compostar todo o biodegradavel domiciliar e colocar na rua para coleta somnte os plasticos, vidros, papelão, latas e materiais que garam valor para os catadores.

    saudações

  22. José Rui Fernandes

    Deve começar por deixar de colocar comida cozinha, pois atrai tudo o tipo de animais. Depois de colocar material fresco, deve cobrir com uma camada de palha, serrim, papel triturado… Isso mantém os insectos mais afastados.
    No nosso composto temos muitas moscas da fruta, mas também muitas aranhas.

  23. Pat

    Olá

    Fiquei muito contente quando apanhei as suas indicações sobre a compostagem caseira, algo que eu tencionava fazer no meu jardim, só não sabia como. A única coisa que me impediu de ir ao AKI a correr comprar um depósito para começar já amanhã foi a sua menção a aranhas! É que eu tenho medo delas, e costumo apanhar dentro de casa algumas das verdadeiramente grandes todos os invernos. E não quero mais!
    Por isso, peço que me diga se as ditas aranhas são aranhiços e aranhas pequenas, ou daqueles espécimes que nos (me) poêm de cabelos em pé… Porque acredite que se forem das grandes, desisto da compostagem! Ou então faz a gentileza de me indicar também como as controlar!
    Desde já, obrigada.

  24. José Rui Fernandes

    Eu não sou grande adepto de aranhas no mesmo espaço que eu. Mas, uma pessoa tem de se controlar — cada um na sua, as aranhas num canto e eu noutro.
    De facto graças à quantidade de insectos que o compostor atrai, as aranhas são um bem. Estão lá e não chateiam. Não noto nenhum aumento de aranhas dentro de casa (e os dois comportores estão encostados na parede Norte da casa).
    Os únicos bichos novos que aparecem dentro de casa (tipo por engano e um de longe a longe), são bichos-carpinteiros (ou bichos-de-conta), que também incomodam pouco — costumo voltar a colocá-los lá fora.
    Não desista da compostagem por causa das aranhas! É tudo natureza.

  25. Silviag

    Ola!
    Estou a fazer um projecto de uma instalação de compostagem de lamas de ETAR. Visto que estas lamas apresentam muita humidade é necessário juntar algo que a faça diminuir. Como solução pensei juntar relva seca, visto que esta faz diminuir a humidade, aumentar a razão C/N e diminuir a densidade aparente. O que eu gostaria de saber era se existe bibliografia ou se alguem sabe as caracteristicas da relva seca, tal como, o ph, % de carbono, % de Azoto e densidade aparente. Agradecia se alguém me desse esta informação.

    Cumprimentos,
    Silvia Goncalves

  26. ana carolina santo de almeida

    eu gostaria de saber o que é relva porque eu estou fazendo um tela de pintura da materia de artes e eu tenho que desifrar uma carta e fazer o deseho do que eu entendi da carta para a tela de pintura

  27. Nunes

    òla, Bom Dia a Todos, li e gostei, estou a tentar fazer um site, em que possa sensibilizar as pessoas para a necessidade de fazer um correcto encaminhamento aos resíduos, porque na verdade a maioria dos resíduos vão para aterros, sou adepto dos tratamentos biológicos, bem pedia o favor de quem conhecer empresas de compostagem na zona Norte ou Algarve que me informe, porque na realidade, fala-se muito pelas noticias na net, mas, depois vem sempre a mesma frase ” ainda está em estudo” claro que há muitas compostagem de resíduos verdes, mas a compostagem serve mais para tratar muitos resíduos orgânicos, etc.., caso desejem podem-me mandar artigos, informações que publico no meu site, claro indico que escreveu, já que á muita informação para compostagem caseira mas, mas é muito importante sensibilizar as empresas para encaminhar os resíduos deles para esses centros, fico aguardar, não meto aqui o meu e-mail ( não sei se posso9 mas basta ir á minha pagina, e podem me ajudar com tudo que seja reciclar resíduos, tratar etc.
    Obrigado

  28. Nunes

    óla, Silvia Gonçalves
    Tenho lido muito sobre isso, mas para poder-se fazer uma compostagem das lamas de Etar correctamente, pelo que tenho aprendido no terreno é que ajuntam vários resíduos, verdes,orgânicos,e outros resíduos diversos, bem e regam com “água” que tem partículas orgânicas que faz “cozinhar” bem, ou seja na realidade o centro de compostagem que vi mais ter sucesso para o tratamento de lamas, é um centro que aproveita todos resíduos e aplica-os de maneira a todo processo funcione na perfeição.

    (já sei que posso por o meu e-mail)
    geral@eco-residuos.com

  29. João Espinho

    Olá a todos,

    Antes de mais, parabéns e obrigado por este site que tem sempre excelentes informações.

    Queria dar aqui a conhecer o projecto da unidade de compostagem da VALNOR. Não sei se é único no país ou se existem mais. O objectivo desta unidade é a valorização de lixos orgânicos domésticos, fazendo a sua compostagem e venda posterior de substrato (básicamente aquilo que todos ou quase todos nós temos no jardim).
    No entanto, uma dúvida me surge. Neste momento estou a viver na Estónia. Aqui as leis de separação de lixo são bem explícitas, e inclusivé cada um tem que separar todos os tipos de lixo. Isto inclui separar lixo orgânico, que depois é depositado em contentor próprio. Comecei a comprar sacos de lixo “bio” feitos a partir de milho.
    A questão que se me põe é se para este tipo de unidades de compostagem “industrial” as entidades (empresas, câmaras, etc) vão pôr à disposição da população contentores próprios (fazendo a separação em casa) ou se, por outro lado, continuamos a pôr o “lixo no lixo” e alguém depois se encarrega de fazer a separação.

    http://aeiou.visao.pt/Pages/Lusa.aspx?News=200805278373555

    http://www.biobag.no/ (em inglês)

  30. Marcia Faria

    Após longa busca, achei aqui de maneira simples e prática como iniciar a compostagem caseira.Obrigada

  31. VASCO SILVA

    Tenho estado atento às informações que considero muito importantes.
    Comprei uma caixa de compostagem e há mais de um ano onde junto relva cortada, cascas que saem da cozinha, bem como folhas secas. De vez em quando ponho um pouco de terra.

    Utilizei já por duas vazes o maravilhoso produto resultante e devo dizer que os resultados foram surpreendentes, onde até aí não tinha tido bons resultados.
    Refiro, por exemplo, um canteiro de nabiças e outro de grelos. Que maravilha!

    Estou a pensar comprar outra caixa, pois tenho abundância de matéria-prima.
    Vale a pena, quanto mais não seja para sentir o “perfume” inconfundível a terra.

  32. maria clara pinheiro

    Olá a todos,estou maravilhada com estes comentarios e troca de informação.Tenho um pequeno jardim que é o meu mundo,trato dele com maior carinho,é a minha terapia.Posso tirar fotos e aguardar comentários,estou a gostar imenso de ler estes comentarios.entrei somente para me informar sobre a compostagem,embora recicle à minha maneira os lixos organicos e estou contente com os resultados.Aqui a terra é verdadeiramente fertil.Quando regamos vem aquele odor a terra molhada delicioso.Estou mesmo feliz por ter entrado aqui.

  33. PAULA SANTOS

    obrigada pela informação. Tambem tenho uma composteira, mas neste momento está impestada de bixos pretos que não era costume ter, e já não tem praticamente minhocas, será normal?

  34. José Rui Fernandes

    Não sei bem… As minhocas mantêm-se enquanto existir alimento e humidade. Depois de praticamente pronto, desaparecem. Bicharada tenho muita, mas vão e vêem. Também tenho uns pretos às vezes, se calhar são os mesmos.

  35. Liliana Silva

    Parabéns pela sua iniciativa em divulgar informações sobre compostagem!
    Também eu estou… para começar a fazer compostagem e o que me impediu de começar foram os preços das Caixa de Compostagem à venda!
    Entretanto, descobri a solução:
    –> 6 paletes de madeira, dispostas de modo a fazer 1 cubo, fazem o mesmo efeito!
    Entretanto, na minha pesquisa acho q encontrei respostas a questões já colocadas: no site da Lipor. Esta empresa intermunicipal que trata os resíduos sólidos urbanos da área do Grande Porto que, parece q tem vindo a realizar cursos (GRÁTIS!) de compostagem caseira.
    Só gostava q esta iniciativa se replicasse por outros pontos do país! Fica desde já o apelo.
    Boas compostagens p/ todos e até breve!

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