Volta e meia, cai uma árvore

Pomar
Continuei a desbastar algum crescimento exagerado. Comecei no Pomar de Laranjeiras da última vez, mas da parte de cima. E basicamente ficou pronto.
Depois desci para o pomar variado e comecei a fazer o mesmo. Helicópteros no ar, mais incêndios. Pareceu-me para Vila Viçosa ou Marcelim (ao fim da noite via-se o clarão laranja das chamas).
A primeira fotografia é o antes e a segunda o depois, embora pareça pior. Demorei 45 minutos entre fotografias. Entretanto chegou o meu pai e o Delfim. O meu pai ainda apanhou umas castanhas que comi hoje e não são nenhuma especialidade.

Pomar
Aqui vou acabar com o que resta dos pessegueiros. É fruta muito boa, mas não tenho vida para lutar com as árvores. Ou se dão, ou não se dão. E também considero praticamente impossível não utilizar a agro-química nos pessegueiros, portanto, estão fora. Acho que vou comprar variedades tradicionais de pêra e maçã dos Viveiros de Castromil.
Deu um trabalhão cortar o castanheiro que estava atravessado… Convinha-me que não arruinasse as pequenas pereiras. Correu bem.
Quando são ramos grossos, ou árvores, como neste caso, primeiro faço um corte na parte de baixo, acima do local onde quero o corte definitivo. Depois corto acima desse corte e quando começa a escanar, pára no local certo. Por fim, dou o corte definitivo que fica perfeito. Mais uma vez com um serrote de arco. Mas na próxima vou levar a motoserra, porque entretanto acumulei material pesado demais para serrote.
Acumulei isto é… Acumulou-se. Ontem, para meu espanto, mais um carvalho bastante grande no chão, desta vez na Fonte do Cavalo. Calculo que tenha uns 15 anos e 10 metros de altura. Não percebo como nunca apanho mais do que uma leve brisa e volta e meia, cai uma árvore.

Uma resposta para“Volta e meia, cai uma árvore”

  1. sergio

    Aqui, este ano, as castanhas são muito pequenas e com muito bicharoco dentro. tenho uma espécie que veio de trás os montes que ainda estão totalmente verdes e parecem dentes de alhos

  2. Catarina Costa

    Bom dia!
    Os pessegueiros de facto são uma dor de cabeça só… Há até um velho ditado, que relata bem a fragilidade dessa frutífera: “se não queres deixar nada aos teus herdeiros, casa de taipas e planta pessegueiros”. Solução: ter pelo menos 2 plantados da mesma variedade, para que se um falte…

    Eu tenho alguns plantados de várias espécies, para esta zona posso dizer que os maricotões são os mais resistentes à lepra (ao contrário das nectarinas ou pêssegos carecas), e quanto mais cedo produzirem, menos bicharada têm…

    Quando a produção de pêssego maricotão é muita, faço pêssego em calda, como se fosse da comprada, mas caseira, faço o vácuo e aguenta-se vários anos, para invernos sem fruta abundante! Já estou a salivar…

  3. José Rui Fernandes

    se não queres deixar nada aos teus herdeiros, casa de taipas e planta pessegueiros

    Hehe. Gostei deste ditado. É bem verdade. Obrigado pela visita.

    Eu na próxima ida espero trazer castanhas melhores. Esta semana não posso ir, entre diversas actividades, tenho o aniversário das crianças Sábado.

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