Bem mais duro
Cheguei de tarde, como agora é hábito, pelas 14h30. O Cláudio andava a cavar a Leira da Nascente da entrada. Uma manhã toda para aquilo? França amoleceu o rapaz.
Levei a moto-serra e tratei de lhe pedir para me cortar uns últimos troncos que andavam para lá para trazer. Entretanto apanhei castanhas sem me afastar muito da entrada. E fomos para a Leira do Parque. Desta vez, resolvi utilizar um tripé e tirar fotografias sempre do mesmo local. A tarefa era “limpar em profundidade”.
Nos primeiros tempos tinha uma ideia que se veio a revelar errada. Boa na teoria. Queria manter as árvores e plantar mais. Em tudo o que é canto. Mas não pode ser. É receita para o desastre. Esta leira já ardeu duas vezes e estava outra vez a acumular lenha, se bem que a erva está cortada (vê-se parte a compostar, dei um jeito na pilha).
Também concluí que preciso de áreas sem nada, não só para parar o fogo, como para acumular detritos da limpeza de outros lados. E queimar.
Aqui, a moto-serra trabalhou das 15h00 às 18h00, só parou com a noite. Isto revelou-se bem mais duro do que me pareceu inicialmente. Aqueles castanheiros de dimensão considerável vinham abaixo. Dois deles, estão lá três e já pensei que tinham morrido no primeiro incêndio, mas não. Nem no segundo. Mas afectou dois, porque estão meios apodrecidos, se bem que vivos.
Saímos às 21h00. Para ficar como quero, mais um dia completo.
Uma resposta para“Bem mais duro”
[…] O Meu Gatinho, só lá chegamos já passava das 15h00. Sempre sob a ameaça de chuva. Na Leira onde tinha andado com o Cláudio na Quinta passada (já se nota boa diferença), estava o cão Jonas a dormir, um casaco, umas luvas, escada e […]