Um dia quase de gripe
Primeiro passamos por Covelas, que não conhecíamos. É mais uma aldeia típica do vale e fica mesmo em frente a Vila de Muros. Consegui identificar uma série de edificações de arquitectura tradicional de grande interesse, mas também grande degradação. Tem algum património muito degradado e já adulterado, com construções que se limitaram a ficar em tijolo, a par de outro conservado, como por exemplo a igreja. Suspeito uma vez mais, que não será este tipo de aldeia que hordas de turistas se deslocarão para visitar.
Entretanto, com o frio, comecei a piorar nitidamente. Fomos para o terreno dar uma daquelas longas voltas que eu gosto, para ver o andamento. O Inverno está na máxima força, achei tudo bastante desolado. E o verde é pouco, muito pouco. Sinal inequívoco da pluviosidade diminuta.
Aliás isso nota-se na fotografia. O Lameiro da Gracia está minimamente verde (o seu limite está na segunda seta) e o resto castanho. Há campos verdes porque são literalmente alagados dia e noite, com água do Enxidrô. As setas marcam o limite Sul e Norte, mas claro que nem tudo pelo meio é nosso. De qualquer modo, é mais abrangente que a fotografia legendada, dá para ver a relação com Vila de Muros (à esquerda) e podem comparar Janeiro com Abril.
Acho que continuo amanhã, porque estou mesmo péssimo e ainda quero ver o filme Bend it Like Beckham.
Uma resposta para“Um dia quase de gripe”
Votos de melhoras para todos.
Obrigado caro Octávio. Confesso que esta está difícil, mas pelo menos posso “bloggar”, no início nem conseguia abrir os olhos :) .